Sakura em Chiba encanta visitantes

Se quer apreciar cerejeiras, em Chiba um parque já está recebendo visitantes para fazer ‘hanami’. Veja onde!

Cerejeiras já floridas em Chiba (NHK)

Na cidade de Minamiboso, localizada na parte sul da província de Chiba, conhecida por seu clima quente, as flores de cerejeira já estão encantando os visitantes. 

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Em plena floração foi realizado um evento para apreciar a visualização das flores de cerejeira.

No Parque Hoko (抱湖園), são 60 pés de cerejeiras da variedade gancho (元朝桜, lê-se ganchozakura) já em plena floração. 

De acordo com a associação de turismo local, elas costumam florescer no primeiro dia do calendário lunar, por isso o nome. Como o inverno está aquecido este ano, desde o mês anterior, elas floresceram um pouco mais cedo. 

Parque de Minamiboso já com cerejeiras floridas (MaruChiba)

No domingo (2) foi realizado um evento, com música, para dar o tom primaveril. Os visitantes que se deslocaram de várias cidades da região Kanto comemoraram o florescer muito antes do que outros locais. 

Que tal experimentar fazer ‘hanami’ mesmo no inverno, caminhando entre as cerejeiras? A associação de turismo informou que elas poderão ser apreciadas durante todo o mês de fevereiro. 

Para traçar sua rota ao Parque Hoko toque aqui.

Divirta-se! 

Fontes: NHK e MaruChiba

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Casal processa companhia aérea após ter sido retirado de voo por causa de ‘odor corporal’

Publicado em 3 de fevereiro de 2020, em Notícias do Mundo

O casal e a filha de 1 ano foram retirados do avião por causa de ‘odor corporal’ e disseram que foram discriminados porque eram visivelmente judeus. O caso ocorreu há cerca de 1 ano.

Um avião da companhia aérea American Airlines (ilustrativa/PM)

Um casal de Michigan, nos EUA, está processando a American Airlines por discriminação, alegando em uma ação judicial que um agente da companhia aérea os tirou de um voo pelo que o funcionário disse ter sido um “odor corporal extremamente desagradável” e disse a eles que sabia que “judeus ortodoxos tomam banho uma vez por semana”.

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Yehuda Yosef Adler e Jennie Adler dizem na ação judicial que eles não têm odor corporal. Eles estão acusando a companhia aérea de discriminação por causa da religião, e dizem que passaram vergonha e humilhação, além de difamação por causa do incidente que ocorreu no ano passado.

Em janeiro de 2019 o casal, junto com a filha de 1 ano e 5 meses na época, entraram a bordo de um voo da American Airlines de Miami a Detroit. Cinco minutos após terem se acomodado nas poltronas, uma agente se aproximou do casal e disse a eles que precisavam desembarcar porque havia uma emergência, de acordo com a ação movida em 28 de janeiro junto ao Tribunal Distrital para o Distrito Sul do Texas.

Assim que o casal desembarcou, o agente disse a eles que o piloto havia pedido que fossem retirados porque estavam exalando um “odor corporal extremamente desagradável”, segundo o processo. O casal disse que ficou chocado porque nunca haviam recebido queixas sobre seus odores corporais em voos, e que eles haviam tomado banho naquela manhã, disse o processo.

O agente respondeu ao dizer que sabia que judeus ortodoxos tomam banho uma vez por semana, de acordo com o processo.

Os Adlers disseram que foram maltratados e que apesar da situação, eles se aproximaram de umas 20 pessoas na área de embarque para perguntar se podiam sentir algum odor corporal desagradável, segundo processo.

“Cada uma das pessoas que perguntamos responderam negativo”, de acordo com o processo.

E apesar de muitos pedidos para reembarcar, o casal disse que o avião decolou sem eles, deixando-os sem suas bagagens, o carrinho e cadeirinha do bebê e fraldas. Os Adlers afirmaram que só conseguiram embarcar em outro voo até o destino no dia seguinte.

“Naquele ponto os Adlers estavam confusos, se sentindo profundamente humilhados, desrespeitados, perdidos, perplexos e com perda total. Eles estavam totalmente desconcertados”, lê o processo. “Os Adlers estavam sendo discriminados por causa de sua raça, religião e nacionalidade”.

A American Airlines diz que a religião não foi um fator

A American Airlines nega que o incidente teve algo a ver com a religião do casal.

“A família Adler foi solicitada a desembarcar após vários passageiros e nossa tripulação terem reclamado do odor corporal deles”, disse a companhia na sexta-feira (31) em uma declaração ao CNN.

“A decisão foi tomada mediante preocupação com o conforto de nossos outros passageiros. Nossa equipe tomou conta da família e forneceu acomodação em hotel e refeições, e os colocaram em um outro voo para Detroit na manhã seguinte. Nenhuma das decisões feitas por nossa equipe em lidar com essa questão sensível foi baseada na religião dos Adlers”.

No processo, o casal disse que foi apontado porque eram visivelmente judeus. Yehuda Yosef Adler estava usando um quipá, e Jennie Adler uma saia longa e uma sheitel, uma peruca usada por algumas mulheres judias ortodoxas após se casarem para cobrirem seus cabelos.

Eles também disseram no processo que o piloto foi rude com eles assim que embarcaram no avião.

Quando Yehuda Yosef embarcou, ele disse que pediu fones de ouvido à comissária de bordo, segundo o processo. A tripulação no voo que eles estiveram no dia anterior disse a eles que a qualquer hora que precisassem de algo, incluindo fones de ouvido, poderiam pedir, de acordo com o processo.

Mas o piloto, que ouviu por acaso o pedido, respondeu, “Eu não estava naquele avião e não oferecemos nada de graça”, alega Adler no processo.

O processo também diz que o casal foi difamado

Além das alegações de discriminação, o processo acusa a American Airlines de difamação, dizendo que as declarações da companhia aérea sobre o odor corporal do casal a vários veículos de mídia eram humilhantes e falsas.

“Agora, uma busca pelas palavras ‘odor corporal’ inclui resultados mostrando o nome de Adler”, diz o processo.

Fonte: CNN

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