Vários problemas estão alimentando preocupações sobre as medidas do governo para abrandar restrições sobre viagens de negócios.
Em 11 de novembro, testes conduzidos no Aeroporto de Kansai (Osaka) descobriram que 17 estagiários técnicos, de adolescentes à faixa dos 20 anos que haviam chegado em um voo direto da Indonésia, estavam infectados com o novo coronavírus. Os dezessete haviam obtido resultado negativo em testes pré-partida (veja a notícia aqui).
O governo pediu à Indonésia para investigar o caso.
Estrangeiros que entram no Japão devem testar negativo antes da partida, com exceção de pessoas de certos países e regiões. Entretanto, o caso dos estagiários indonésios revela que esses resultados de testes não são sempre confiáveis.
“Em meio à crescente preocupação com a propagação do vírus, a credibilidade do sistema será prejudicada se casos similares ocorrerem de forma frequente”, disse um oficial sênior do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.
O governo também pede aos visitantes estrangeiros e cidadãos japoneses que retornam para não usar transporte público partindo do aeroporto. Aqueles que chegam devem garantir transporte como serviços prestados por motoristas particulares, veículos alugados ou carros de família.
Entretanto, alguns usam o transporte público, que normalmente é mais barato. Desde novembro, o Aeroporto de Narita (Chiba) vem reproduzindo um anúncio dizendo: “Pedimos que você não use trens, ônibus, táxis ou voos domésticos”. Mesmo assim, as pessoas ainda não pararam de usar o transporte público.
Fonte: Yomiuri