Os EUA estão alertando a China a não dar suporte à Rússia. O país tem a preocupação de que a superpotência asiática possa comprometer os esforços globais de trazer paz para a Ucrânia ao ajudar a Rússia a driblar uma onda sem precedentes de sanções.
O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, se encontrou com o principal diplomata de Pequim, Yang Jiechi, na segunda-feira (14) em Roma, na Itália. As conversas face a face ocorreram em meio a reportagens de que a Rússia havia pedido auxílio militar à China.
A Casa Branca diz que Sullivan levantou várias questões sobre a relação dos EUA com a China e que houve discussões substanciais sobre a “guerra” da Rússia contra a Ucrânia.
Os EUA dizem que se a China violar sanções, ou de outra forma apoiar esforços de guerra, ela enfrentará consequências significativas.
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, antes havia acusado os americanos de espalharem desinformação, chamando suas afirmações de “maliciosas”.
“A posição da China é consistente e clara. Temos representado um papel construtivo em promover negociações de paz”, disse ele.
O presidente Xi Jinping disse a líderes europeus que os chineses estavam prontos para oferecer auxílio humanitário para a Ucrânia.
Mas líderes chineses se recusaram a chamar os ataques russos de invasão e criticaram sanções do Ocidente.
Enquanto isso, vários sites de notícias nos EUA estão divulgando que o presidente Joe Biden poderia viajar para a Europa nas próximas semanas.
Aparentemente, autoridades estão buscando organizar uma reunião com líderes da OTAN em Bruxelas, visto que forças russas chegam perto da fronteira com a Polônia.
Fonte: NHK