O presidente dos EUA, Joe Biden, disse pela primeira vez que a invasão da Ucrânia por Moscou equivale a genocídio, enquanto Vladimir Putin diz que a Rússia continuaria “ritmicamente e calmamente” sua operação e atingir suas metas.
Biden repetidamente chamou Putin de criminoso de guerra, mas ao discursar em uma usina de etanol em Iowa na manhã de terça-feira (12) o presidente dos EUA escalou sua retórica para acusar a Rússia de genocídio.
“Deixaremos que os advogados decidam internacionalmente se isso se qualifica ou não, mas parece desse jeito para mim”.
A Rússia negou várias vezes ter civis como alvo e disse que os ucranianos e alegações de crime de guerra do Ocidente são inventados.
Muitas cidades de onde os russos se retiraram no norte da Ucrânia estavam repletas de corpos de civis mortos no que Kiev diz ter sido uma campanha de assassinato, tortura e estupro.
A agência de notícias Interfax Ukraine, citando nesta quarta-feira (13) a polícia do distrito de Kiev, disse que 720 corpos foram encontrados na região em torno da capital, com mais de 200 desaparecidos.
O Kremlin disse que iniciou uma “operação militar especial” em 24 de fevereiro para desmilitarizar e “desnazificar” a Ucrânia. Kiev e seus aliados no Ocidente rejeitam isso como falso pretexto para a invasão.
As cerca de 7 semanas de incursão russa, o maior ataque a um estado europeu desde 1945, viu mais de 4,6 milhões de pessoas fugirem para o exterior, mataram e feriram milhares e deixaram a Rússia cada vez mais isolada do cenário mundial.
Na terça-feira (12), Putin aproveitou seus primeiros comentários sobre o conflito em mais de uma semana para dizer que a Rússia continuaria “ritmicamente e calmamente” sua operação, e manifestou confiança que suas metas, incluindo sobre segurança, seriam alcançadas.
Fonte: Channel News Asia