O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse na quarta-feira (27) que o Ocidente está “sujeito a resposta fulminante” e que “tem meios para fazê-la”, se referindo aos países que intervêm nas suas operações militares contra a Ucrânia, em tom de forte ameaça.
Nesse discurso em São Petersburgo ainda disse mais: “Aos que interferirem de fora em uma operação em andamento, serão tomadas medidas de blitzkrieg (ofensiva poderosa), pois se trata de uma ameaça estratégica inaceitável, e serão usadas quando necessário”.
“Temos todas as ferramentas de que ninguém pode se gabar neste momento para retaliar em caso de interferência na situação na Ucrânia”, afirmou Putin.
Em relação a essa observação, a mídia ocidental analisa que a Rússia mostrou sua vontade de usar armas nucleares, como forma de restringir fortemente o Ocidente no apoio militar à Ucrânia.
Rússia usa mísseis para destruir instalações militares na Ucrânia
O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, major-general Igor Konashenkov, disse no mesmo dia que “38 instalações militares ucranianas, incluindo sete postos de comando, um sistema de mísseis S-300 perto de Nikolayevka e um sistema de mísseis Osa-AKM perto de Velikaya Kamyshevakha, bem como duas áreas fortificadas e 27 tropas e locais de concentração de equipamentos. Mais de 210 nacionalistas foram mortos e 43 veículos blindados e motorizados foram destruídos”, especificou.
Além disso, unidades de artilharia russas atingiram 309 alvos no dia anterior, “incluindo 14 postos de comando, 292 locais de concentração de tropas e equipamentos ucranianos e três depósitos de munição perto dos assentamentos de Chervonoye e Ilyichevka na região de Kharkov”.
Fontes: Mainichi, NHK e TASS