Residentes no principal centro financeiro de Xangai, na China, onde 26 milhões de pessoas estão em lockdown, vêm enfrentando dificuldades para garantir alimentos, com supermercados fechados e entregas restritas.
Com muitos complexos já em lockdown por mais de duas semanas, residentes estão cada vez mais frustrados com as restrições, exigências de testes e disponibilidade precária de comida e de outras necessidades.
O governo da cidade, que vivencia seu maior surto de covid-19, disse na quarta-feira (6) que não consideraria suspender as restrições até que os testes mais recentes fossem concluídos e os resultados avaliados.
Grande parte do leste de Xangai, que estaria livre do lockdown na sexta-feira passada, continua isolada junto com a metade oeste da cidade.
Wu Qianyu, funcionário da comissão de saúde da cidade, disse em uma coletiva que Xangai estava em uma “corrida contra o tempo” para conter o surto.
Xangai detectou um recorde de 16.766 novos casos assintomáticos de coronavírus em 5 de abril, alta dos 13.086 no dia anterior. Casos sintomáticos também aumentaram. De 268 no dia anterior para 311.
Nenhuma morte em decorrência do surto de ômicron foi registrada.
Fonte: ABC News