Cidade de Pyongyang, Coreia do Norte (banco de imagens)

O ministro de Relações Exteriores japonês, Yoshimasa Hayashi, sugeriu no domingo (22) que o governo pode precisar considerar auxiliar a Coreia do Norte, visto que ela aparentemente enfrenta dificuldades com o surto de coronavírus.

“Não temos relações diplomáticas com aquele país, mas isso não significa que devemos deixá-lo sozinho”, disse Hayashi durante uma palestra na cidade de Niigata.

A Coreia do Norte confirmou no início deste mês seu primeiro caso de covid-19 desde o início da pandemia há mais de 2 anos.

No domingo, o país de 25 milhões de pessoas reportou cerca de 186 mil novos casos de febre, levando o número total desde o fim de abril para mais de 2.64 milhões.

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Mais uma morte foi reportada nas 24 horas até as 18h de sábado (21), levando o total para 67, de acordo com a agência de notícias estatal norte-coreana, a KCNA.

A Coreia do Norte não informou sobre quantas pessoas testaram positivo para o vírus, visto que acredita-se que o país tenha um número limitado de kits de teste de covid-19.

A origem da febre que está se espalhando no país não foi identificada.

Sobre como lidar com o surto suspeito de covid-19 na Coreia do Norte, Hayashi apresentou uma posição de que uma nova mutação poderia se espalhar para o mundo se o problema for deixado sem solução.

“O mundo inteiro deveria enfrentar (o problema). Temos que fazer um esforço para entender a situação na Coreia do Norte”, disse ele.

A declaração de Hayashi sobre a prontidão do Japão em ajudar a Coreia do Norte ocorreu um dia após o presidente do EUA, Joe Biden, e o novo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, em uma declaração conjunta, terem manifestado preocupação com o surto suspeito de covid-19.

Fonte: News and Culture