Morre aos 101 anos a preservadora do ‘bashofu’, considerada tesouro nacional vivo

A okinawana que trabalhou grande parte da sua vida para a preservação da tecelagem ‘bashofu’ se foi aos 101 anos.

Toshiko Taira (Okinawa Times)

Toshiko Taira, tesouro nacional vivo do Japão, trabalhou arduamente para a preservação de uma das obras tradicionais de Okinawa, chamada bashofu (芭蕉布), um têxtil tão leve quanto as asas de uma libélula, elegante, e perfeito para os quimonos para o clima quente e úmido dessa província.

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Aos 101 anos Toshiko Taira se foi e, segundo fontes, foi encontrada morta em sua casa, na vila Ogimi (Okinawa), onde nasceu em 1926. 

Depois de aprender as técnicas têxteis de algodão e seda com sua mãe, estudou com Kichinosuke Tonomura, um líder do movimento de arte popular, na cidade de Kurashiki (Okayama).

Após a Batalha de Okinawa, retornou à sua terra natal para se dedicar à preservação desse têxtil, pois não havia mais artesãos sucessores. Abriu o ateliê de tecelagem bashofu em 1963 e em 1974 criou uma associação para preservação dessa técnica. 

Das fibras de uma variedade de bananeira, fazia o ‘bashofu’ (HP)

Essa técnica refinada utiliza as fibras de itobasho, um membro da família das bananeiras. O artesão faz de tudo, desde o cultivo, ao processamento para fazer os fios, até o acabamento final desse tecido.  

Em 2000, ela foi reconhecida como detentora de importantes bens culturais imateriais, e foi agraciada com a certificação como um dos Preservadores de Propriedades Culturais Intangíveis Importantes, concedido pelo Ministro da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia (MEXT). 

Mesmo depois de completar 100 anos, Taira ia para o centro de treinamento de sucessores e se envolvia nas tarefas, como fiar as fibras.

A título de curiosidade, a vila de Ogimi fica ao norte de Okinawa, com uma população de cerca de 3 mil habitantes, sendo que os idosos são longevos e saudáveis. E consta do Guinness como a vila com população mais idosa do mundo. 

Fontes: NHK e Okinawa Times

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Voo transportando caixão da rainha Elizabeth foi o mais rastreado da história

Publicado em 15 de setembro de 2022, em Notícias do Mundo

Cerca de 6 milhões de pessoas tentaram seguir a rota do avião de Edimburgo a RAF Northoult dentro de seu primeiro minuto no ar, disse o Flightradar 24.

O caixão da rainha foi levado em um RAF Globemaster C-17, após um velório público da Catedral de Santo Egídio em Edimburgo (Twitter/@flightradar24)

O voo transportando o caixão da rainha Elizabeth II foi o mais rastreado da história, disse o site Flightradar 24.

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Cerca de 6 milhões de pessoas tentaram seguir a rota do avião de Edimburgo a RAF Northoult (estação da Royal Air Force) dentro de seu primeiro minuto no ar, disse o site.

O tráfego enorme causou interrupções no site, onde usuários podem rastrear o caminho de aviões.

Mais de 4,79 milhões de pessoas assistiram no site e app e 296 mil em uma transmissão no YouTube, disse.

O recorde anterior foi quando um voo levando a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, para Taiwan no mês passado foi seguido por 2,2 milhões de pessoas no Flightradar 24.

O caixão da rainha foi levado em um RAF Globemaster C-17, após um velório público na Catedral de Santo Egídio em Edimburgo.

A princesa Anne e seu marido Timothy Laurence acompanharam o caixão, com a princesa dizendo que ela havia se sentido privilegiada em conseguir compartilhar as horas finais de vida de sua “mãe mais querida”.

A primeira-ministra Liz Truss e o secretário de Defesa Ben Wallace estavam entre aqueles que aguardavam pelo voo em RAF Northholt.

Fonte: BBC

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