Ministério da Defesa do Japão considera uso de mísseis hipersônicos

Ameaças chinesas e norte-coreanas estimulam avanço para capacidades de contra-ataque mais fortes.

Um míssil Tomahawk (ilustrativa- Flickr/U.S. Indo-Pacific Command)

O Ministério da Defesa do Japão está considerando o uso de mísseis hipersônicos até 2030, buscando aumentar capacidades de contra-ataque para deter ameaças regionais enquanto a guerra na Ucrânia transforma o cenário de segurança global.

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Mísseis hipersônicos voam cinco vezes ou mais a velocidade do som e em uma trajetória mais complexa do que os balísticos, tornando difícil abatê-los.

Dados os avanços norte-coreanos e chineses em capacidades de mísseis, o Japão acredita que ele precisa ser capaz de não apenas interceptar projéteis que se aproximam, mas atacar de volta de necessário.

A Coreia do Norte lançou vários mísseis balísticos na quarta-feira (2).

Na manhã desta quinta-feira (3), o governo do Japão emitiu o J-Alert especificamente para 3 províncias por causa de mais um míssil disparado pela Coreia do Norte, às 7h48.

A China pode ter começado a usar mísseis hipersônicos em 2020, de acordo com o livro branco da Defesa do Japão, enquanto a Rússia os colocou em serviço no ano de 2019 e realizou testes a partir de um submarino em 2021.

O Japão revisará sua estratégia nacional de segurança e outros documentos importantes de defesa no fim do ano, quando o país definirá sua posição em relação a capacidade de contra-ataque.

Fonte: Asia Nikkei

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Coreia do Norte lança 3 mísseis na manhã de quinta-feira

Publicado em 3 de novembro de 2022, em Ásia

Presume-se que a sequência de disparos de mísseis desde quarta-feira seja uma provocação pelo exercício militar sul-coreano com os EUA.

Fotos dos mísseis publicados na mídia estatal norte-coreana via NHK

A Coreia do Norte disparou um aparente míssil balístico intercontinental (ICBM) e dois suspeitos de curto alcance em direção ao Mar do Leste na quinta-feira (3), disseram os militares sul-coreanos.

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O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) informou que detectou o que se presume ser um lançamento de um ICBM da área de Suan em Pyongyang por volta das 7h40 e o disparo de dois aparentes mísseis balísticos de curto alcance de Kaechon, na província de Pyongan do Sul, por volta das 8h39.

O primeiro míssil lançado na manhã de quinta-feira foi o que gerou o J-Alert em 3 províncias do Japão, às 8h.

As provocações ocorreram um dia depois que o Norte disparou mais de uma dúzia de mísseis, incluindo um que cruzou sua fronteira marítima de fato com a Coreia do Sul pela primeira vez desde o fim da Guerra da Coreia de 1950-53.

A Coreia do Norte é vista demonstrando seu poder de fogo em protesto contra os exercícios aéreos combinados desta semana da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.

Segundo o Ministério da Defesa do Japão (MOD) os mísseis caíram fora da Zona Econômica Exclusiva (ZEE). 

“Recentemente, os mísseis balísticos foram lançados em rápida sucessão, e a série de ações da Coreia do Norte ameaça a paz e a segurança do Japão, da região e da comunidade internacional. É absolutamente inaceitável”, disse Yasukazu Hamada, ministro da Defesa, logo após o disparo do míssil que ultrapassaria o arquipélago japonês.

Disse que apresentou um forte protesto à Coreia do Norte através da Embaixada em Pequim.

Fontes: Yonhap News e NHK

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