‘É agora ou nunca’ para deter o encolhimento populacional do Japão, diz Kishida

O Japão vem tentando encorajar sua população a ter mais filhos com melhores benefícios, mas ele continua sendo um dos locais mais caros do mundo para criar uma criança.

Mãe e filhos andando de mãos dadas em rua de Chiba (banco de imagens)

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, prometeu na segunda-feira (23) tomar medidas urgentes para combater a queda de nascimentos do país, dizendo que era “agora ou nunca” para uma das sociedades mais antigas do mundo.

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Nos últimos anos, o Japão vem tentando encorajar sua população a ter mais filhos com promessas de bônus em dinheiro e melhores benefícios, mas ele continua sendo um dos locais mais caros do mundo para criar uma criança, de acordo com pesquisas.

O número de nascimentos caiu para uma nova baixa recorde no ano passado, de acordo com estimativas oficiais, ficando abaixo de 800 mil pela 1ª vez, um momento crítico que veio 8 anos antes do que o governo havia esperado.

“Nossa nação está à beira de não ser capaz de funcionar como uma sociedade devido à baixa taxa de natalidade”, disse Kishida em um discurso de política na abertura da sessão parlamentar deste ano.

É agora ou nunca quando se fala em política relacionada a nascimentos e criação e filhos, essa é uma questão que simplesmente não pode mais esperar”, acrescentou ele.

Kishida disse que apresentaria planos para dobrar o orçamento para políticas relacionadas a crianças até junho e que uma nova agência governamental de Crianças e Famílias para supervisionar a questão seria estabelecida em abril.

O Japão é o terceiro país mais caro do mundo para criar um filho, de acordo com a YuWa Population Research, atrás apenas da China e Coreia do Sul, países que também estão sofrendo encolhimentos populacionais em sinais preocupantes para a economia global.

Na semana passada, a China reportou que sua população diminuiu em 2022 pela primeira vez em 60 anos.

Fonte: Channel News Asia

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Tarifa da energia elétrica poderá aumentar 29% em Kanto

Publicado em 24 de janeiro de 2023, em Economia

A Tepco fez o pedido ao governo para o aumento da tarifa de eletricidade de fornecimento doméstico. Poderá ser o maior desde 2012.

Imagem meramente ilustrativa de uma luminária (PM)

Em resposta ao aumento dos custos de combustível, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO) anunciou na segunda-feira (23) que solicitou ao Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI) um aumento médio de preço de 29,31% para um plano chamado tarifa regulada entre as tarifas domésticas do consumo de eletricidade

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Se o aumento de preço for aprovado, será a primeira vez em cerca de 11 anos desde 2012, após o Grande Terremoto no Leste do Japão.

De acordo com o anúncio, a TEPCO, nesse plano estão mais da metade dos usuários de eletricidade.   

A principal razão é que os preços do gás natural e do carvão usados ​​para geração de energia térmica estão subindo. Esse pedido de aumento médio de preço de 29,31%, está previsto para ser implementado em junho deste ano.

Usina nuclear será reiniciada

Ao solicitar o aumento de preço, a TEPCO considera reiniciar a Usina Nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, na província de Niigata, no plano operacional.

A Unidade 7 da usina nuclear deve ser reiniciada em outubro deste ano, enquanto a Unidade 6 tem planos para dois anos depois, ou em abril de 2025, o que reduzirá a faixa de aumento de preços.

TEPCO no vermelho

“O ambiente empresarial continua a ser severo devido ao aumento dos custos de combustível, e se esta situação continuar, existe o risco de que o fornecimento estável de eletricidade seja prejudicado. Embora não seja nossa intenção sobrecarregar os usuários, chegamos a essa difícil decisão”, declarou o presidente da TEPCO, Tomoaki Kobayakawa.

No comunicado informou também que estima-se uma perda ordinária no ano fiscal de 2022, marcando um recorde negativo de 505 bilhões de ienes.

A TEPCO obterá 300 bilhões de ienes por meio de um aumento de capital. A empresa também implementou um aumento de capital de 200 bilhões de ienes no final de outubro do ano passado.

Fontes: divulgação e NHK

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