EUA se juntam à Alemanha no envio de tanques de batalha para a Ucrânia

O veículo militar dos EUA é um dos tanques de batalha mais modernos do mundo e exige treinamento abrangente para operar.

Um tanque M1A1 americano (Wikimedia Commons/Richard Bumgardner, U.S. Army)

Os EUA enviarão 31 tanques de batalha poderosos para a Ucrânia, juntando-se à Alemanha na expedição de veículos para dar suporte na luta contra a invasão da Rússia.

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A decisão de enviar os tanques M1 Abrams foi anunciada poucas horas após a Alemanha ter dito que mandaria 14 de seus Leopard 2 ao campo de batalha.

Berlim também permitiu que outros países europeus enviassem tanques de fabricação alemã de seus próprios estoques.

A Ucrânia, há meses, pressiona aliados ocidentais para enviarem equipamento militar.

Ela aclamou os anúncios gêmeos como um momento decisivo que permitiria suas forças a recuperar impulso e retomar território quase 1 ano após a invasão de Moscou. A Ucrânia também disse que tanques poderiam ajudar a deter uma ofensiva russa em potencial na primavera.

Enquanto isso, a Rússia condenou as ações como “provocação gritante” e disse que quaisquer tanques fornecidos seriam destruídos. “Esses tanques queimam como todo o resto. Eles são apenas muito caros”, disse o porta-voz do presidente Vladimir Putin.

Entretanto, a decisão dos EUA marca uma inversão em sua posição, visto que a administração de Joe Biden insistiu por algum tempo que os tanques M1 Abrams seriam difíceis para entregar, caros de manter e desafiadores para as tropas ucranianas operarem.

O veículo militar dos EUA é um dos tanques de batalha mais modernos do mundo e exige treinamento abrangente para operar.

Mas, provavelmente serão muitos meses até que os tanques cheguem ao campo de batalha, dizem especialistas, visto que eles serão comprados de contratantes privadas e não enviados de um estoque existente.

Os tanques alemães Leopard 2, entretanto, serão trazidos de estoques existentes e devem chegar em 2 a 3 meses. Eles são vistos amplamente como um dos tanques mais eficazes disponíveis.

Fonte: BBC

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Acabou a paralisação de mais de 1 dia da Shin-Meishin

Publicado em 26 de janeiro de 2023, em Sociedade

A paralisação aconteceu na pista no sentido de Mie a Shiga e na manhã que os motoristas começaram a trafegar teve recorde de temperatura mais baixa.

Shin-Meishin vista de Yokkaichi às 8h, já sem veículos (CBC TV)

Por volta das 8h de quinta-feira (26) a NEXCO anunciou o fim da paralisação de 34,5 quilômetros na pista da via expressa Shin-Meishin, de Mie em sentido a Shiga.

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Em Yokkaichi (Mie), os flocos de neve ora caem e ora param, e os termômetros registram a temperatura de -8,9ºC às 7h, considerada histórica

A NEXCO informou que embora os motoristas que estavam na paralisação tenham sido liberados, as atividades de remoção da neve ainda não permitem liberar o trecho, mas pretende concluí-las até o final do dia.

Imagem aérea da paralisação no trecho entre Mie e Shiga da Shin-Meishin (NHK)

A paralisação foi entre as IC de Komono (Mie) até Koka (Shiga), o que obrigou a NEXCO a fechar o trecho desde as 16h de quarta-feira (25).

Um motorista de caminhão de 55 anos que trabalha para uma empresa de logística em Osaka estava transportando mercadorias da província de Saitama para a província de Shiga. Relatou que ficou preso desde às 2h de quarta-feira e só conseguiu sair da Shin-Meishin por volta das 2h de quinta-feira, portanto ficou 24 horas.

“Sabia que vinha uma onda de frio, mas não esperava que nevasse tanto. Na verdade, ontem teria que ter entregue a carga para o cliente, mas não pude fazê-lo e sinto muito pelo inconveniente”, relatou. 

Também contou que ficou preocupado com seu estado de saúde já que não dormiu e também porque “não chegou nenhum suprimento, então, ficamos sem comida e sem bebida”.

Foto da paralisação cedida por um motorista para a NHK

Fontes: CBC TV e NHK

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