Pneus que não precisam ser inflados: novas tecnologias em desenvolvimento no Japão

Pneus que não precisam ser inflados e sensores para saber o desgaste dos pneus são novas tecnologias que estão chegando no mercado.

Imagem: NHK

À medida que a concorrência no desenvolvimento de veículos elétricos e tecnologia de direção autônoma se acelera, há um movimento crescente entre os fabricantes de pneus para introduzir novas tecnologias.

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A Bridgestone, conglomerado japonês na indústria de borracha, está desenvolvendo pneus que não precisam ser inflados.

O interior do pneu tem uma estrutura semelhante aos aros de uma bicicleta e, por utilizar uma resina especial, caracteriza-se por ter tanto a flexibilidade que proporciona uma viagem mais confortável quanto a resistência que sustenta a carroceria do veículo.

A partir deste mês, a empresa fará um experimento de demonstração com um elétrico de pequeno porte.

Yoshinori Iwabuchi, o líder do projeto, disse: “Se você substituir a borracha, poderá reutilizá-la quantas vezes quiser e contribuir para uma sociedade voltada para a reciclagem”.

A Sumitomo Rubber Industries está desenvolvendo um sistema que usa sensores para “visualizar” a condição dos pneus. Sensores instalados no carro podem verificar a pressão e o desgaste dos pneus mesmo durante a condução, visando prevenir acidentes.

Está previsto para ser colocado em prática em 2024 e, no futuro, será possível saber o estado dos pneus mesmo à distância. Acredita-se que a tecnologia será adotada também para carros autônomos.

Kazuma Tokuda, da Divisão de Sistemas Automotivos da Sumitomo Rubber, diz: “Mesmo que a direção autônoma se popularize e as oportunidades para as pessoas verificarem os carros diminuam, queremos fornecer segurança e proteção com este sistema”.

Fonte: NHK

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Japão: jovem aprovada como astronauta

Publicado em 28 de fevereiro de 2023, em Sociedade

Duas pessoas passam no teste para astronauta da JAXA, um homem, que é a pessoa mais velha a ser aprovada, e uma mulher, a mais jovem a ser aprovada na história do Japão.

Imagem: Yomiuri

Em coletiva feita nesta terça-feira (28), a ministra da educação, cultura, esporte e tecnologia Keiko Nagaoka anunciou que 2 pessoas foram aprovadas no teste para astronauta da JAXA (Agência de Exploração Aeroespacial do Japão), que foi realizado pela primeira vez em 13 anos.

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A JAXA realiza testes de seleção de astronautas desde abril do ano passado, com um recorde de 4.127 candidatos. Após várias entrevistas e testes de aptidão física, em dezembro do ano passado, o número foi reduzido a um total de 10 pessoas, 8 homens e 2 mulheres.

A seleção final começou no início do ano, e entrevistas e exames para determinar as qualificações dos astronautas foram realizados no Japão e no exterior.

Como resultado, um homem, que trabalha no Banco Mundial, e uma médica foram aprovados.

Suwa Makoto, 46, nasceu em 1977 em Tóquio, e se graduou pela Escola de Pós-Graduação em Ciências da Terra da Universidade de Princeton em 2007. No ano seguinte, ele foi enviado para Ruanda pelos Voluntários de Cooperação no Exterior do Japão. Em 2010, ingressou na Organização Meteorológica Mundial (OMM) das Nações Unidas. Ele está no Banco Mundial desde 2014 como Especialista Sênior em Redução de Risco de Desastres.

Ayu Yoneda, 28, nasceu em 1995 e é natural de Tóquio. Depois de se formar na Escola de Medicina da Universidade de Tóquio em 2019, trabalhou no hospital da universidade. Em 2021, ela ingressou no Centro Médico da Cruz Vermelha Japonesa e, desde outubro do ano passado, foi encaminhada ao Hospital Toranomon.

Atualmente no Japão, há seis astronautas ativos, todos homens. Yoneda é a terceira astronauta mulher, depois de Chiaki Mukai e Naoko Yamazaki, e também é a pessoa mais jovem a ser aprovada no teste.

Além disso, o candidato mais velho a ser aprovado era Kimiya Yui, atronauta em ativa que foi selecionado aos 39 anos. Suwa quebrou esse recorde sendo a primeira pessoa com mais de 40 anos a ser selecionada.

Os dois novos astronautas participarão da exploração lunar tripulada “Projeto Artemis” e podem se tornar os primeiros japoneses a pousar na lua.

Em coletiva de imprensa realizada em Tóquio na manhã de terça, Yoneda sorriu, dizendo: “Tenho um senso de responsabilidade e missão, e uma sensação de propósito”. Suwa, que participou online, comenta que não conseguiu dormir no dia anterior de tanta emoção.

Fonte: NHK e FNN

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