Elefantes podem ser conhecidos pelos seus tamanhos, mas turistas que montam em suas costas ainda podem causar grandes danos, como mostra a foto acima compartilhada por um grupo de resgate de vida selvagem na Tailândia.
A foto exibida pela Wildlife Friends Foundation na Tailândia (WFFT) mostra Pai Lin, uma elefanta cuja espinha ficou desfigurada após 25 anos de trabalho na indústria do turismo, onde ela era forçada a carregar até 6 turistas de uma vez.
“As costas de Pai Lin ainda têm pontos de pressão antigos”, disse o grupo. “A pressão contínua sobre os corpos (dos elefantes) pode deteriorar o tecido e ossos em suas costas, causando danos físicos irreversíveis em suas espinhas”’.
Passeios de elefantes são uma atividade turística popular por todo o Sudeste Asiático, mas ativistas dizem que a prática é uma forma de crueldade contra animais, visto que seus corpos não são destinados a serem montados.
“Pai Lin chegou ao nosso santuário em 2006 após trabalhar na indústria de turismo tailandesa”, disse Edwin Wiek, diretor e fundador da WFFT, ao CNN.
“Ela foi abandonada pelo seu antigo dono o qual disse que ela estava se movimentando muito lentamente e sempre com dores e não podia mais trabalhar”, acrescentou ele.
Wiek disse que o grupo estava compartilhando a história de Pai Lin para aumentar a conscientização sobre crueldade contra elefantes e lembrar as pessoas para nunca os usarem como transporte para passeios, visto que o turismo está retornando ao país após a pandemia.
“É importante compreender que elefantes, ao contrário dos cavalos, não são criados para serem montados. Eles não são animais domesticados e são tirados da selva e mantidos em condições terríveis.
Pai Lin está vivendo com outros 24 elefantes resgatados no santuário da WFFT perto da cidade costeira de Hua Hin, a cerca de 2 hora e meia de Bangkok.
Fonte: CNN