Assassinato da brasileira de Mie: ela temia pela vida desde uma semana antes

A polícia e a promotoria buscam a verdade, sobre a motivação que levou o marido, a filha e o genro para cometer o assassinato.

Marido, filha e genro presos, e a vítima no canto superior direito (Tokai TV)

Em relação ao assassinato da brasileira Roseli Almeida Aihara, 46 anos, na escadaria do prédio onde residia, na cidade de Suzuka (Mie), na noite de 3 deste mês, os três presos foram encaminhados para o Ministério Público do Distrito de Tsu (Mie), na tarde de quarta-feira (24) e ainda não há notícia se foram acusados ou continuam sob investigação.

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Até a manhã de sexta-feira (26) não há informação da polícia sobre os presos, o marido プラテス・アルメイダ・デメルソン, 48; a filha イハラ・アルメイダ・キンベリ・カオリ, 25; e o amasiado ハコザキ・ルカス・ハルユキ, 23, de como teriam se dividido para cometer o crime de assassinato, o qual pode ter sido disfarçado de latrocínio, ou seja, homicídio para roubar a bolsa, a fim de se livrarem da suspeita.

A polícia identificou dois tipos de calçados na noite do crime, mas o par de um deles ainda não foi encontrado, tampouco a faca

Filha tinha bronca da mãe e marido insinuava cortar o pescoço da vítima

A filha mais velha presa, Kaori, disse para o jornal Chunichi, logo após o crime, que “minha mãe costuma dizer e fofocar que eu ‘não presto nem pra trabalhar’. O fato de isso acabar me deixa mais tranquila. Por outro lado, não deixa de ser minha mãe, por isso, mesmo não nos dando bem, não me alegra”. 

O marido, Prates, que antes de ser preso afirmou para as reportagens de todos os veículos que não tinha nada a ver com o crime e que não via a esposa desde que ela deixou a casa em novembro do ano passado, ao que parece, mentiu, pois seu carro foi visto nas imediações na noite do crime. Isso evidencia que ele sabia onde morava a esposa que ele teria expulsado de casa, conforme mostra o vídeo publicado pela vítima na rede social, ocasião em que chamou a polícia, em novembro do ano passado.

Uma das cenas do vídeo no Instagram da vítima, em novembro do ano passado, quando ele jogou as suas coisas e a colocou para fora de casa (Tokai TV)

O marido teria falado para algumas pessoas ao seu redor que iria dar um fim nela, mostrando o gesto de passar a faca no pescoço, segundo informações obtidas pelas fontes do Mainichi.

Por isso, Roseli estava com medo e teria contado isso para os amigos e familiares, cerca de uma semana antes, sem saber que seria assassinada. As pessoas ao seu redor teriam recomendado falar com a polícia, mas parece que ela desistiu por não ter encontrado um intérprete para acompanhá-la.

Irmã confirma que Roseli estava com medo

Rosimeire mostrou esta foto para a Tokai TV

A irmã enlutada, Rosimeire, mais velha do que Roseli, foi a última pessoa com quem ela se encontrou antes de ser vítima do assassinato. Segundo ela, estiveram juntas até por volta das 21h20. 

“Minha irmã estava com muito medo. Foi perseguida várias vezes de carro. Ele (o marido) era arrogante, violento e falava mal de nossa família. Ela (a sobrinha) também era agressiva. Já aconteceu de bater na minha irmã”, relatou Rosimeire para a Tokai TV.

A polícia e a promotoria querem elucidar esse crime e saber a verdade. No entanto, a dor pela perda de sua amada irmã nunca irá embora. Há também outra pessoas enlutada, a filha mais nova do que essa que foi presa.

Fontes: Tokai TV, Chunichi, Mainichi, Daily, NHK e Ise Shimbun

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Turista estrangeiro desaparecido em Gifu foi encontrado

Publicado em 26 de maio de 2023, em Sociedade

Assistindo ao noticiário, uma pessoa reconheceu o turista dado como desaparecido e avisou a polícia.

Uma das fotos do turista alemão desaparecido, divulgada pela polícia (CBC TV)

Um turista estrangeiro que desapareceu na província de Gifu, procurado desde então, foi encontrado em Tóquio, na quinta-feira (25).

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O turista dado como desaparecido é o alemão Adolf Schneider, de 82 anos. Na manhã de terça-feira (23), após caminhar pela cidade de Takayama (Gifu), não voltou ao local combinado para o embarque.

A pessoa encarregada do grupo de turistas denunciou o caso à polícia, a qual divulgou suas fotos na imprensa, na quinta-feira, para ajudar a encontrá-lo. 

Por volta das 19h45 do mesmo dia, um funcionário do hotel em Tóquio assistiu ao noticiário e o reconheceu, por isso, comunicou a polícia

O turista alemão disse que foi até o suposto local de partida em Takayama, mas como não encontrou ninguém pensou que tinha sido deixado para trás. Na verdade, foi ao local errado. 

Então, tomou um trem da JR, depois mudou para o shinkansen e foi a Tóquio, para não perder o voo de volta ao seu país.

Fonte: CBC TV

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