Recipientes a partir dos bambuzais abandonados

O bambu serviu de matéria-prima para a confecção de copos, pratos e talheres descartáveis, úteis para substituir os de plástico.

Utensílios como pratos e copos foram desenvolvidos com o bambu (NBS)

Embora os bambus sejam muito úteis nas obras de construção civil, com o aumento dos bambuzais abandonados na província de Nagano, na região de Iida Shimoina, surgiu uma ideia.

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É uma iniciativa SDGs, sigla em inglês, dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Os bambuzais abandonados podem ser transformados em utensílios de cozinha descartáveis.

A Divisão Florestal do Departamento de Desenvolvimento Regional de Minami-Shinshu, desenvolveu um dos produtos. “O bambu tem muito potencial oculto, desde que processado de forma adequado. Decidimos usá-lo como matéria-prima na engenharia civil”, explicou o gerente Yasuhisa Shimizu.

Assim, se resolve uma parte dos problema com os bambuzais abandonados, cuja área chega a mais de 600 hectares, dos quais apenas 22 hectares são cuidados. Um dos motivos é o envelhecimento dos proprietários.

O governo da província voltou sua atenção para um material de bambu desenvolvido por um fabricante de materiais de construção em Tóquio. Enviou 20 técnicos para participação de um workshop. Viram como usar o bambu na engenharia civil mas também como matéria-prima para os utensílios.

Há um bambuzal de 55 hectares em Takamori (Nagano), mas 90% dele está abandonado devido ao mau aproveitamento.

Para isso, a prefeitura colaborou com a Marubeni, uma gigante do segmento de trading, cuja matriz fica em Tóquio, para a produção de utensílios de bambu. A prefeitura comprou triturador para transformar o bambu em pó, enviou para a Marubeni, a qual produziu mil pratos fundos, 20 pratos rasos, 120 copos e alguns talheres, tudo com 30 quilos de bambu.

Por enquanto, estão sendo usados nos eventos da cidade mas a intenção é expandir para os restaurantes e outros estabelecimentos.

É uma forma de resolver o problema das florestas de bambu abandonadas e pensar como aproveitar esse recurso. São necessários 30% do pó de bambu e 70% de polpa de celulose para transformar em utensílios descartáveis, que não agridem a natureza. Com isso, se pode eliminar aos poucos os de plástico.

Recipientes descartáveis feitos de bambu, os quais poderão substituir os de plástico (NBS)

Fonte: NBS

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‘Velas’ de LED que funcionam a água, duradouras e úteis na emergência

Publicado em 17 de maio de 2023, em Dicas Especiais

Vale a pena deixar uma dessas ‘velas’ dentro da mochila e também na cabeceira da cama, em caso de emergência.

‘Velas’ de LED, movidas a água, para emergêcia (reprodução)

Em uma situação de emergência que tenha corte de energia elétrica a noite ou de madrugada, como a ocorrência de um terremoto, seguido ou não de tsunami, ou um desastre causado pela chuva, uma das coisas mais importantes é uma luminária ou uma vela

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Para resolver esse problema, a empresa japonesa Aqumo desenvolveu a primeira “velaa LED, que não precisa de bateria pois funciona a água

O segredo está na reação química entre o magnésio e o oxigênio no eletrodo positivo de carbono. Por isso, ao mergulhar a “vela” de LED na água, em cerca de 2 segundos, acenderá para iluminar o ambiente com sua luz suave.

Aqumo Candle (reprodução)

Segundo a Aqumo, armazenando-a em um ambiente seco, sua condição não mudará por 10 anos, portanto, pode ser usada a qualquer momento. 

O modo de usar é muito simples: basta colocar um pouco de água em um copo pequeno ou xícara, mergulhar a parte inferior e pronto. Pode ser usada continuamente por até uma semana.

A Aqumo Candle pode ser encontrada nos home centers ou na Amazon, sendo que uma unidade custa ¥940 e o pacote com 6 unidades sai por ¥3.580

Outras “velas” similares

A empresa Aqua Power System Japan tem um produto similar, em formato de luminária, com iluminação de 2000lux ou 10lux por metro, o qual funciona com água e sal, dois produtos que têm em toda casa.

Aqua Power (reprodução)

Pesa apenas 350 gramas e pode ser usada em casa ou no abrigo. Para usá-la basta remover a tampa superior, adicionar água, e usar a colher de medida para o sal a ser acrescentado no mesmo recipiente. Com uma carga desse “combustível”, fica acesa por cerca de 80 horas. Custa ¥2.980 na Amazon.

Outra empresa que desenvolveu uma “vela” a LED é da Earth Giken, considerando uma situação de corte de energia elétrica por 4 dias. Ao analisar as situações logo após o Grande Terremoto ao Leste do Japão, soube que muitas pilhas das lanternas para uso de emergência já não funcionavam e não havia outras para substituí-las.

Para usá-la é bem simples. Basta molhar a parte inferior da “vela” Earth Light em um copo de água, por até 2 segundos e pronto! Acesa, pode ser colocada sobre um pires e ficará acesa por 48 horas. 

Só não é um produto duradouro, pois pode ser aceso várias vezes consecutivas, mas se molhar a base e a lampadinha LED não acender mais é porque chegou ao fim.

Custa ¥800 a unidade na Amazon. Assista ao vídeo abaixo para ver como funciona de forma fácil.

No caso de um forte terremoto a recomendação é ter em mãos o kit de emergência para poder buscar abrigo imediatamente.

 

Fontes: divulgação 

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