Rim de porco continuou a funcionar em paciente com morte cerebral por mais de 1 mês

O rim não foi rejeitado nos minutos após ter sido transplantado, um problema no xenotransplante, o uso de órgãos de espécies diferentes.

O rim não foi rejeitado nos minutos após ter sido transplantado (ilustrativa/banco de imagens)

Um rim de porco alterado geneticamente transplantado em um homem com morte cerebral continuou a funcionar por 32 dias, um avanço em direção ao possível uso de órgãos de animais em humanos, disseram na quarta-feira (16) cirurgiões no NYU Langone Health.

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O rim não foi rejeitado nos minutos após ter sido transplantado, um problema no xenotransplante, o uso de órgãos de espécies diferentes. Ele começou a produzir urina e assumiu as funções de um rim humano como filtrar toxinas, disseram os cirurgiões em uma coletiva de imprensa.

Também na quarta-feira, pesquisadores na Universidade do Alabama na Escola de Medicina Birmingham Heersink publicaram um estudo de caso similar, de um paciente com morte cerebral que recebeu dois rins de porco que passaram por 10 alterações de gene no início deste ano.

Os rins não foram rejeitados e continuaram a funcionar por 7 dias. Os resultados foram revisados em pares (peer-reviewed) e publicados non jornal JAMA Surgery.

Os dois transplantes oferecem esperança de algum dia fechar a lacuna enorme entre o fornecimento de rins e a demanda por eles ao mostrar que os de porcos podem sustentar função humana normal por um longo período de tempo.

A longa lista de espera por rins

Na quarta-feira, 103.479 pessoas estavam em listas de espera por transplante de órgãos nos EUA, com 88.651 buscando rins, de acordo com dados mantidos pela United Network for Organ Sharing (UNOS). Em 2022, 26 mil pessoas receberam transplantes de rins de acordo com o NYU Langome Health.

Muitas pessoas morrem após aguardar anos por um rim e outros ficam muito doentes para receber um transplante. Alguns nunca entram em listas de espera.

O homem cujo corpo passou pelo transplante de rim no NYU foi identificado como Maurice “Mo” Miller de 57 anos, que morreu em decorrência de um tumor cerebral.

Sua irmã falou na coletiva de imprensa na manhã de quarta-feira, dizendo que seu irmão teria valorizado a contribuição que ele foi capaz de fazer para a ciência de transplante.

Fonte: Washington Post

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