Israel diz que permitirá ao Egito acesso condicional para a Faixa de Gaza destinado à entrega de ajuda humanitária.
O governo israelense anunciou em uma declaração na quarta-feira (18) que “Israel não evitará assistência humanitária através do Egito desde que seja apenas comida, água e medicamentos para a população civil localizada na Faixa de Gaza”.
A declaração também disse que Israel não permitirá que quaisquer suprimentos cheguem ao grupo palestino Hamas.
Isso segue negociações entre o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos EUA, Joe Biden.
Biden falou pelo telefone com o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi durante seu voo de volta para casa.
Ele disse aos repórteres no avião que Sisi concordou em abrir a fronteira com Gaza para permitir o acesso de 20 caminhões transportando ajuda humanitária.
Com a piora da situação humanitária em Gaza em meio aos atuais ataques aéreos de Israel, uma agência das Nações Unidas estima que cerca de 1 milhão de pessoas foram deslocadas por toda a Faixa de Gaza. A questão é se suprimentos podem ser entregues prontamente aos civis.
O combate entre Israel e Hamas deixou mais de 4,8 mil mortos, incluindo ao menos 1,4 mil pessoas no lado israelense e mais de 3,4 mil em Gaza.
Forças israelenses lançaram bombardeios por toda a Faixa de Gaza na quarta-feira (18). Autoridades da saúde de Gaza dizem que receberam cerca de 1,3 mil relatos de pessoas desaparecidas, incluindo 600 crianças.
As autoridades também dizem que 471 pessoas tiveram a morte confirmada até agora na explosão de terça-feira (17) em um hospital no norte de Gaza.
O Hamas afirmou que a explosão foi causada por um ataque de Israel, enquanto o lado israelense disse que um lançamento falho de foguete por um outro grupo militante em Gaza foi responsável.
Fonte: NHK