Cães estão adoecendo por doença respiratória incomum nos EUA

Alguns dos casos de pneumonia causados pela enfermidade progridem rapidamente, deixando os cães muito doentes dentro de 24 a 36 horas.

Sintomas da doença respiratória em cães incluem tosse, espirros, coriza, secreção nos olhos e letargia (ilustrativa/banco de imagens)

Laboratórios veterinários em vários estados nos EUA estão investigando uma doença respiratória incomum entre cães e encorajando as pessoas a tomarem precauções básicas para manter seus pets saudáveis, visto que veterinários tentam responder ao que está deixando os animais doentes.

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Oregon, Colorado e New Hampshire estão entre os estados que têm visto casos da enfermidade que causa doença respiratória prolongada e pneumonia, além de não responder a antibióticos.

Sintomas da doença respiratória em cães incluem tosse, espirros, coriza, secreção nos olhos e letargia (níveis de energia abaixo do normal). Alguns dos casos de pneumonia progridem rapidamente, deixando os cães muito doentes dentro de 24 a 36 horas.

O Departamento de Agricultura de Oregon documentou mais de 200 casos da doença desde meados de agosto.

Cães têm morrido, disse Kurt Williams, diretor do Laboratório de Diagnóstico Veterinário na Universidade do Estado de Oregon. Entretanto, sem uma maneira clara de definir a doença ou ter um teste para ela, ele disse que é difícil colocar um número sobre quantos vieram a óbito em decorrência de uma forma grave da infecção.

Laboratórios nos EUA vêm compartilhando suas descobertas enquanto tentam encontrar um culpado.

David Needle, patologista veterinário sênior no laboratório de Diagnóstico Veterinário da Universidade de New Hampshire vem investigando a doença misteriosa há quase 1 ano.

Fonte: AP News

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Surto de adenovírus em Tokai e Tóquio, excedendo o nível de alerta

Publicado em 21 de novembro de 2023, em Sociedade

O surto de adenovírus costuma ocorrer no verão, com pico em julho e agosto. Mas, pela primeira vez está acontecendo na estação fria e no nível jamais visto.

Criança com suspeita de infecção pelo adenovírus sendo examinada pelo pediatra (CBC TV)

Segundo as informações de segunda-feira (20), as províncias de Gifu e Mie excederam o nível de alerta 3.0 em relação ao adenovírus, chamado popularmente de “febre da piscina” no Japão (プール熱). 

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O adenovírus causa infecções respiratórias, gastroenterite e conjuntivite, principalmente nas crianças.

O nível de alerta foi excedido nas duas províncias pela primeira vez, no período de 6 a 12 de novembro, desde 1999, ano em que começaram as estatísticas. O mesmo aconteceu em Tóquio e, segundo as informações, os surtos costumam acontecer em julho e agosto, no verão, mas nunca chegaram nesse nível.

Média nacional de 2,45 pacientes/clínica e as curvas dos anos anteriores mostram que nunca chegou nesse nível, desde 1999 (CBC TV)

Por causa desse surto de adenovírus, a governadora de Tóquio, fez um pronunciamento pedindo à população cuidados preventivos. “A desinfecção com álcool não é muito eficaz. Por favor, tomem precauções para prevenir infecções, como lavar as mãos em água corrente”, disse Yuriko Koike.

O vice-presidente do Hospital de Mie, o médico Hide Suga, disse para a reportagem da CBC TV o mesmo que a governadora, ressaltando a importância da lavagem das mãos.

Sintomas da infecção pelo adenovírus e cuidados eficazes

Os sintomas causados pela infecção do adenovírus são dor de garganta (faringite), conjuntivite e febre alta de até 39ºC, que duram até uma semana. Além disso, a pessoa infectada pode perder o apetite e ter dor de cabeça por 3 a 7 dias, mais a conjuntivite, com aumento de lacrimejamento e visão ofuscada.

O médico destaca que durante o período da pandemia do coronavírus as pessoas tomavam mais cuidado, como uso da máscara, faziam lavagem das mãos e evitavam o contato próximo. Depois, com o relaxamento, essas medidas preventivas foram abrandadas.

Com o aumento repentino de crianças com esse diagnóstico, há possibilidade de infecção dentro de casa, por isso, é importante não compartilhar as toalhas, principalmente as das mãos. E reiterou a importância de lavar mais as mãos.

Fontes: Tokyo Shimbun e CBC TV 

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