Por produto, chips de memória vão liderar o crescimento de mercado em 2024 (ilustrativa/banco de imagens)
O mercado global de semicondutores deve crescer 13,1% em 2024 para um recorde de US$588,36 bilhões, após uma queda em 2023, graças à grande demanda de chips usados para inteligência artificial (IA), de acordo com uma previsão de uma organização da indústria.
A Estatística Comercial de Semicondutores do Mundo, uma organização formada por principais fabricantes de chips, revisou sua previsão de crescimento para cima a partir de 2024 em comparação àquele feito em junho de 11,8%.
Se realizado, o tamanho do mercado em termos de faturamentos excederá o recorde anterior de US$574,08 bilhões em 2022. Em 2023, o mercado deve diminuir 9,4% para US$520,13 bilhões devido a uma demanda mais fraca para chips de memória.
A perspectiva otimista ocorre enquanto a indústria começa a ver sinais de recuperação em demanda conduzida pelo uso disseminado de IA generativa após o lançamento do ChatGPT, um chatbot de IA desenvolvido pela OpenAI sediada nos EUA, e vendas melhoradas de computadores e smartphones.
A gigante de chips dos EUA, a Intel Corp., disse em outubro que provavelmente reportará seu primeiro crescimento em 2 anos no período de outubro a dezembro. As empresas rivais Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. e a Samsung Co. estão prevendo ganhos melhorados no período.
Por produto, chips de memória vão liderar o crescimento de mercado em 2024, com a expectativa de que seus faturamentos saltem 44,8% em comparação ao ano anterior.
Prevê-se que o mercado para chips lógicos cresça 9,6% enquanto o de sensores de imagem aumente 1,7%.
Por região, as Américas devem ver o maior crescimento em 2024 com uma perspectiva de 22,3% de aumento. O mercado da Ásia-Pacífico, onde muitas companhias têm seus locais de produção para smartphones e computadores, deve crescer 12%.
Estima-se que o crescimento no mercado japonês seja de modestos 4,4%, visto que o país se beneficiará menos da recuperação acentuada da demanda para chips de memória devido a volumes de vendas relativamente menores dos produtos no país.
Fonte: Mainichi
