Japão usa drones para impedir descarte de lixo em margens de rio

Para impedir que visitantes deixem lixo em área de rio, o governo municipal começou a usar drones equipados com alto-falantes para fazer alertas.

Chapas, grelhas, latas vazias e restos de comida estão entre os itens deixados para trás (ilustrativa/banco de imagens)

Com suas águas calmas e vegetação exuberante, Okutama, uma pequena cidade nas montanhas no oeste de Tóquio, deveria ser uma paisagem de bem-estar.

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Mas sua cênica margem de rio está sob perigo de ser arruinada por pessoas irresponsáveis que jogam lixo em locais públicos, visto que ela está se tornando cada vez mais popular como lugar para fazer churrasco e acampar.

Para impedir que visitantes deixem lixo na área do Rio Tama, o governo municipal começou a usar drones equipados com alto-falantes para fazer alertas, divulgou o jornal Mainichi.

O anúncio, repetido em japonês e inglês, dizia: “Leve seu lixo para casa. Deixá-lo para trás é punível pela lei como descarte ilegal”.

O jornal Mainichi divulgou que os drones sobrevoaram o Rio Tama perto da prefeitura de Okutama em 2 de maio durante a Golden Week.

Cerca de uma dezena de grupos, incluindo alguns de turistas estrangeiros, foram vistos fazendo churrasco naquele dia.

De acordo com o Mainichi, os drones foram usados pelo menos uma vez antes, durante o feriado de Obon em agosto.

Planos estão em curso para enviá-los durante o feriado de verão também.

Houve casos quando a cidade de Okutama, com uma população de cerca de 4,5 mil pessoas, registrou a presença de mais de 300 visitantes diariamente e cerca de 9 mil metros quadrados da área da margem do rio estavam completamente ocupadas.

A quantidade de lixo também aumentou, com chapas, grelhas, latas vazias e restos de comida entre os itens deixados para trás.

O Governo Municipal de Tama está discutindo com o Governo Metropolitano de Tóquio sobre proibir churrascos no local.

O problema do lixo decorrente de churrasco em margens de rio não é único a Okutama.

No subúrbio de Komae (Tóquio), um pouco abaixo no Rio Tama, uma proibição sobre churrasco na beira do rio foi promulgada em 2011.

Fonte: Straits Times

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Maconha na Tailândia: governo quer voltar atrás na liberação

Publicado em 10 de maio de 2024, em Ásia

O uso recreativo da maconha foi liberado há 2 anos na Tailândia, país asiático visto como moderno nesse aspecto. Mas, o governo pretende voltar atrás.

Dispensário ou loja de produtos de cannabis na Tailândia (PM)

A Tailândia foi o primeiro país da Ásia a liberar o consumo da erva cannabis para fins recreativos, em junho de 2022, com a liberação do cultivo também. Na verdade, em 2018 já tinha sido permitido o uso para fins de medicina e para pesquisa. 

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Assim, principalmente em Bangkok, as ruas e avenidas ganharam estabelecimentos com luzes neon mostrando a famosa folha e a palavra weed. Os turistas e parte da população que gostam da maconha comemoraram. Junto com isso, vários outros produtos como os destinados a spas, guloseimas, uso culinário e outros foram desenvolvidos.

Mas, o governo pretende voltar atrás, deixando a cannabis somente para uso medicinal e para pesquisa. O primeiro-ministro Srettha Thavisin, no cargo desde agosto de 2023, fez um apelo para reclassificar a cannabis como narcótico na quarta-feira (8).

“O problema das drogas é uma agenda nacional em que todas as agências devem trabalhar em conjunto para resolver o problema seriamente, para que a droga possa ser erradicada e dentro de 90 dias os resultados devem ser vistos claramente”, ordenou.

Pediu ao Ministério da Justiça, ao Conselho de Controle de Narcóticos e à polícia que trabalhem em conjunto para detectar, prender, suprimir e apreender mais bens, grandes e pequenos, e para maior clareza na aplicação da lei, separando os dependentes da droga dos traficantes.

Solicitou ao Ministério da Saúde Pública que alterasse os regulamentos ministeriais para definir a quantidade (bem baixa) em posse para o consumo.

“As drogas são um problema que destrói o futuro da nação”, salientou o primeiro-ministro.  

Maconha na Tailândia

O Ministério da Saúde emitiu regulamentos que tornaram a cannabis uma erva controlada que exige licença para plantio ou venda, bem como proibiu vendas online, vendas a mulheres grávidas e menores de 20 anos, e fumar em público. Mas a cannabis pode ser comprada facilmente por praticamente qualquer pessoa em muitos estabelecimentos não licenciados ou online.

Desde que a cannabis foi legalizada, mais de 1,1 milhão de tailandeses registaram-se para obter licenças para o seu cultivo e mais de 6 mil dispensários da erva surgiram em todo o país, muitos deles com pouco controle de qualidade.

A mídia tailandesa relatou casos de violência e abuso alimentados pela droga, inclusive entre jovens, que não deveriam ter acesso a ela.

Quando a nova lei foi aprovada há 2 anos, a superlotação nos presídios foi aliviada porque 3 mil detentos (presos por causa da maconha) foram libertados, o que impulsionaria a economia rural. 

Aumento absurdo de pessoas com problemas de saúde mental por causa da maconha

O Ministério da Saúde relatou um aumento no número de pessoas que procuram tratamento para problemas psicológicos relacionados com a cannabis, de mais de 37 mil pacientes em 2022 para mais de 63 mil em 2023. Outros estudos apontaram um maior número de jovens consumindo maconha.

Ainda não se sabe se o governo atual praticará as punições que existiam antes da legalização da cannabis, as quais eram bem rigorosas. Só o fato de ser pego com posse da droga a pena era de 15 anos. É possível que sejam adotadas multas, algo em torno de 60 mil bahts (o equivalente a 254 mil ienes).

Questionamento sobre a maconha para uso recreativo

É preciso aguardar para ver se a Tailândia irá mesmo voltar atrás. Isso deixa o questionamento: a liberação da maconha para uso recreativo traz consequências danosas aos consumidores?

Por outro lado, gerou empreendimentos e empregos na agricultura para cultivo e nos dispensários, além da renda dos impostos por causa do consumo.

Fontes: EuroNews e X

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