Por que ainda não ocorreu o primeiro tufão

O normal seria a formação do primeiro tufão do ano antes do feriado, mas há motivos para isso.

Foto meramente ilustrativa de um tufão (PxHere)

Se fosse pela média, em março já teria ocorrido o primeiro tufão do ano. Mas, passou o feriado de Golden Week e isso ainda não aconteceu.

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A situação de menor probabilidade de formação de tufões é uma característica observada no ano seguinte ao pico do fenômeno El Niño.

Em 2016, o primeiro tufão só ocorreu em julho. No entanto, naquele ano, não só o número de tufões excedeu os anos normais (26 no total), como também ocorreram graves catástrofes.

O fenômeno El Niño, que ocorre desde a primavera de 2023 do ano passado, deverá chegar ao seu pico em 2024 este ano, e há uma grande possibilidade de que termine durante a primavera. Um ano após o pico do El Niño, as temperaturas da superfície do mar no Oceano Índico aumentam. Sabe-se que isso continua por uma ou duas temporadas.

Desta vez, as temperaturas da superfície do mar no Oceano Índico atingiram um pico em fevereiro, quando eram mais altas do que o normal, e também permaneceram elevadas nesta primavera. Esta é uma das razões pelas quais os tufões são menos prováveis ​​de ocorrer nesta época.

Olhando para o mecanismo, quando a temperatura da superfície do mar no Oceano Índico é alta, é mais provável que se formem nuvens cumulonimbus. Quando as nuvens cumulonimbus ocorrem com frequência no Oceano Índico, uma área de baixa pressão se espalha para o leste. À medida que o vento sopra nesta área de baixa pressão, o anticiclone fica mais forte perto das Filipinas. Como resultado, a atividade convectiva torna-se inativa em áreas como o leste das Filipinas, onde se sabe que ocorrem tufões, dificultando a formação deles.

Menos tufões este ano?

De acordo com as previsões sazonais do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF), são esperados menos tufões e outras perturbações tropicais no sul do Japão do que em anos normais.

Em 2020 o primeiro tufão se formou em maio e no decorrer do ano foram 23. No ano de 2011 os dois primeiros tufões foram em maio, fechando com um total de 21.

Fontes: AMJ e Tenki

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Vítima do golpe do My Number amarga prejuízo de 3,5 milhões de ienes

Publicado em 7 de maio de 2024, em Dicas Especiais

O golpista falsificou o My Number de uma figura pública, trocou e adquiriu um smartphone, além de usar o dispositivo para fazer compras.

Imagens de frente e verso do My Number (Pref. Kiyose, Tóquio)

Uma postagem no X, durante o feriado de Golden Week, chamou a atenção do público e da imprensa. A vítima explicou que o malfeitor usou um cartão My Number falsificado com seus dados, como documento de identificação, “trocou” o smartphone da operadora SoftBank por um modelo novo e fez compras no valor de 2,25 milhões de ienes. Resultado: o prejuízo total foi de 3,5 milhões de ienes e ainda ficou sem smartphone.

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A vítima foi um político, representante municipal de uma cidade da província de Osaka. Ele relatou para o Flash que descobriu o dano por volta das 15h de 30 de abril. “O sinal do meu smartphone caiu e não voltou mais. Fui a uma loja da operadora SoftBank por volta das 19h, quando fui informado que o modelo foi trocado”, explicou. “Mas, como? Pois estou aqui”, teria dito ao atendente.

O funcionário verificou e constatou que foi “trocado” pelo modelo mais recente do iPhone em uma loja da operadora em Shibata, na cidade de Nagoia (Aichi). Explicou que não conhece esse local da cidade de Nagoia e tampouco saiu de Osaka, por isso foi descoberta a fraude, pois foi informado que o malfeitor usou o My Number como documento de identificação.

Os danos não pararam aí

Além de ter ficado sem o seu smartphone funcionando, o app PayPay foi utilizado para pagar táxi, transferir dinheiro e pagar conta em um 7-Eleven. Também, o cartão SoftBank foi usado e perdeu 130 mil ienes.  

Mas, não imaginou que o malfeitor iria comprar um relógio Rolex Daytona, no valor de 2,25 milhões de ienes, de forma online, em uma relojoaria sofisticada em Ginza, através do Yahoo Shopping, em 1.º de maio. E o golpista indicou para ir retirar o relógio de luxo na loja. 

A vítima fez contato com a relojoaria e com a administradora do cartão de crédito, as quais informaram que a venda foi realizada porque passou na análise de crédito. 

Conseguiu suspender uma outra compra do bandido, de um outro Rolex de 950 mil ienes, em uma outra loja. Também conseguiu recuperar seu número de telefone celular.

A vítima foi à delegacia registrar queixa desse golpe do My Number. Ao parecer, não foi ato de uma única pessoa mas de uma organização criminosa. Por ser uma figura pública, tinha seu nome completo, data de nascimento e número de telefone celular divulgados na sua página web. Esses dados foram utilizados para criar um My Number falsificado.

No final das contas, parece que a verificação da identificação do cartão My Number só é feita por meio de inspeção visual, sem verificar o número no verso nem conferir o chip IC.  

Depois de ter passado por esses danos e pelo susto, o político apagou os dados importantes de sua página web oficial.

A sua preocupação agora é que outras pessoas possam ser alvo desse golpe e, para evitá-lo, disse que gostaria que as operadoras de telefonia celular realizassem verificações duplas presumindo que existam documentos falsificados em circulação.

Cuidado com seus dados pessoais

Diante do relato dessa vítima, é conveniente verificar os dados do perfil nas redes sociais

O que se pode aprender com esse caso é:

  • Não coloque seu nome completo
  • Não divulgue seu número de telefone
  • Não informe seu endereço
  • Use uma foto que seja difícil de ser reproduzida no My Number ou carteira de habilitação falsificados
Fonte: Flash 

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