O Japão registrou o número mais alto de pessoas desaparecidas e cerca de 500 mortes devido à demência no ano passado, mostraram dados da polícia na quinta-feira (4).
A Agência Nacional de Polícia (ANP) registrou 19.039 pessoas desaparecidas, uma alta de 330 ante 2022.
Esse é o maior número desde 2012, quando a ANP começou a manter os registros, divulgou a NHK.
De todas as pessoas desaparecidas, a polícia encontrou 18.175 vivas, enquanto 502 foram confirmadas mortas.
Cerca de 250 ainda estão desaparecidas desde o fim do ano passado.
A província de Hyogo reportou o maior número de tais casos, a 2.094, enquanto Osaka registrou 2.016 e Saitama 1.912.
A ANP cogita que a causa subjacente para o número crescente de pessoas com demência desaparecidas à realidade de que uma população em envelhecimento significa que mais pessoas estão sendo diagnosticadas.
Por idade, cerca de 60% tinham na faixa dos 80 anos ou acima e mais de 30% na faixa dos 70.
Para outros grupos etários, o número de desaparecidos na faixa dos 60 foi de 826, 140 na faixa dos 50, 9 na faixa dos 40 e 2 na faixa dos 30 anos.
Fontes: Anadolu Ajansi, Asahi, NHK