Cai o número de crianças em listas de espera de creches no Japão

O número de crianças em listas de espera por vagas em creches no Japão desde abril caiu 4.2% ante o ano anterior, marcando o nível mais baixo desde 1994.

O número marcou o nível mais baixo desde o início dos registros em 1994 (ilustrativa/banco de imagens)

O Japão tinha 2.567 crianças em listas de espera por vagas em creches desde 1º de abril, queda de 4.2% ante o ano anterior, marcando uma baixa recorde pelo sexto ano consecutivo, mostrou na sexta-feira (30) uma pesquisa do governo.

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O número, que marcou o nível mais baixo desde o início dos registros em 1994, aparentemente, reflete uma diminuição na quantidade de crianças em idade pré-escolar, originando-se da baixa taxa de natalidade do país.

Enquanto isso, listas de espera aumentaram em algumas áreas devido à falta de professores e influxo de famílias com crianças após desenvolvimento de áreas residenciais.

De acordo com a Agência de Crianças e Famílias, 1.524 locais, ou 87.5% do total, não tinham crianças em listas de espera para creches.

Cerca de 60% das crianças em listas de espera estavam concentradas na grande área de Tóquio, na região Kinki ou outras cidades principais.

A cidade de Otsu (Shiga) teve o maior número de crianças em listas de espera, com 184, seguida por Nishinomiya (Hyogo) com 121 e Yokkaichi (Mie) com 72.

Por grupo etário, 84.8% das crianças que estavam em listas de espera tinham 1 ou 2 anos de idade.

A capacidade combinada de creches, incluindo aquela estabelecida pelo envolvimento de companhias, diminuiu em cerca de 9 mil para cerca de 3.219.000 crianças.

Isso foi de longe o número total de solicitantes para instalações de cuidados infantis, que situou-se a cerca de 2.797.000. Algumas creches sofrem escassez de matrículas, especialmente em áreas despovoadas.

A fim de levar a zero o número de listas de espera em creches por todo o país, o governo central apoia governos locais que precisam expandir suas capacidades. Ele também está tentando aumentar o número de professores ao melhorar as condições de trabalho.

O governo central está trabalhando para tornar serviços de creches disponíveis para todas as crianças independentemente da condição empregatícia dos pais.

Fonte: Japan Times

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Japão desiste de subsídios para solteiras que se mudam de Tóquio para o interior

Publicado em 2 de setembro de 2024, em Sociedade

O plano era destinado a combater o rápido declínio populacional.

Plano foi abandonado pois foi muito criticado (ilustrativa/banco de imagens)

O governo japonês desistiu na sexta-feira (30) de seu plano de oferecer a mulheres solteiras em Tóquio incentivo financeiro destinado a mudança para áreas rurais após críticas de que a medida é discriminatória e falta sensibilidade.

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O plano inicial do governo era destinado a endereçar a população feminina em encolhimento no interior, que ocorreu porque mulheres jovens que se mudam para Tóquio com o objetivo de trabalhar e estudar tendem a permanecer na capital.

Isso levou a redução de mulheres solteiras em áreas rurais comparadas com homens solteiros, agravando os desafios populacionais.

O governo havia planejado cobrir custos de viagem para eventos de encontros e fornecer incentivos financeiros adicionais para aquelas que se mudam, incluindo pagamentos de até ¥600 mil.

Entretanto, assim que a ideia do plano foi divulgada por veículos de mídia, o governo enfrentou uma reação negativa imediata, com comentários online como: “Eles pensam que dinheiro pode comprar as mulheres?” e “Eles estão tentando ‘usar’ as mulheres”.

Em uma coletiva de imprensa na sexta-feira, a ministra da Revitalização Regional, Hanako Jimi, disse que instruiu funcionários a “reconsiderarem” o plano.

O governo está lutando contra a concentração de pessoas em áreas urbanas como Tóquio.

A covid-19 aumentou o atrativo de áreas rurais ao oferecer às pessoas mais flexibilidade em como e onde elas trabalham.

Mesmo assim, a concentração continua sendo um desafio, com Tóquio vivenciando um influxo líquido de aproximadamente 68 mil pessoas em 2023, de acordo com dados do governo. Do total, cerca de 37 mil era de mulheres.

A proporção de homens solteiros em área rurais é maior do que nas cidades, parcialmente porque um crescente número de mulheres está escolhendo permanecer em Tóquio ao invés de retornar as suas cidades natais.

O Japão já é uma das nações que envelhece mais rápido no mundo, com sua taxa de natalidade em tendência de queda, a qual reflete mais pessoas escolhendo não se casar ou fazer isso tarde na vida.

Fonte: The Independent, Mainichi

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