
O consumo privado, que representa mais de metade da produção econômica, subiu (ilustrativa/banco de imagens)
A economia do Japão expandiu 2,8% anualizados no trimestre de outubro a dezembro, conforme mostrado por dados do governo na segunda-feira (17), sustentada por fortes investimentos empresariais e superando as previsões dos analistas.
A forte demanda interna está apoiando a recuperação da quarta maior economia do mundo, mesmo enquanto as ameaças de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, alimentam preocupações sobre a perspectiva de exportação.
Os números positivos provavelmente também apoiarão o plano do Banco Central do Japão (BOJ) de continuar elevando as taxas de juros e normalizar a política monetária.
O aumento do PIB (Produto Interno Bruto) comparou-se a uma estimativa de mercado mediana de um ganho de 1%, seguido do crescimento revisado de 1,7% no trimestre anterior. A leitura se traduz em um aumento trimestral de 0,7%, melhor do que a estimativa mediana de um aumento de 0,3%.
O consumo privado, que representa mais de metade da produção econômica, subiu 0,1%, em comparação com uma estimativa de mercado de queda de 0,3%.
Ele esfriou de um aumento de 0,7% no trimestre anterior, indicando que os custos crescentes de alimentos mantiveram as famílias relutantes em gastar.
O consumo e as tendências salariais são fatores chave que o BOJ está observando para medir a força econômica e determinar a necessidade de aumentos adicionais nas taxas.
Enquanto os indicadores mais recentes de salário e gastos das famílias demonstraram sinais encorajadores, analistas têm se mostrado cautelosos com as pressões de preço impedindo uma recuperação completa no consumo pessoal.
O investimento de capital, um motor chave do crescimento liderado por demanda privada, subiu 0,5% no quarto trimestre, em comparação com uma estimativa de mercado de aumento de 1,0%.
A demanda externa líquida, ou exportações menos importações, contribuiu com 0,7 ponto para o crescimento, revertendo uma contribuição negativa no período de julho a setembro.
Fonte: Japan Times