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Japão e Estados Unidos compram mais ovos do Brasil

| Brasil

Sabia que o Brasil está exportando ovos para o Japão? Um dos motivos é o mercado interno afetado pela gripe aviária.

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ovos

Foto ilustrativa (PM)

As exportações de ovosin natura e processados – do Brasil aumentaram 271% em abril em relação a 2024, para 4,3 mil toneladas, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na terça-feira (13), no horário de Tóquio. 

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Isso foi impulsionado pela forte demanda, principalmente de importadores do Japão e dos Estados Unidos.

Segundo a ABPA, a receita com exportação dessa proteína foi de 10,57 milhões de dólares, um aumento de aproximadamente 253% em relação ao ano anterior.

O maior volume de exportação foi para os Estados Unidos, com 2,8 mil toneladas, gerando receita de 6,3 milhões de dólares.  

Os Estados Unidos estão aumentando as importações da Turquia, Brasil e Coreia do Sul para reforçar o fornecimento após surtos de gripe aviária.

O segundo maior destino das exportações em abril foi o Japão, com 371 toneladas, um aumento de aproximadamente 300% em relação ao mesmo mês do ano passado.

As exportações de janeiro a abril totalizaram 13 mil toneladas, um aumento de aproximadamente 134% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita aumentou aproximadamente 153%, para 28,3 milhões de dólares.

“O mês de abril mantém o ritmo positivo das exportações de ovos, com presença crescente do produto brasileiro em mercados de alto valor e rigor sanitário.

A ampliação das vendas para os Estados Unidos e o Japão, por exemplo, reforça a confiança internacional na qualidade e na segurança da nossa produção”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

O aumento se deve à gripe aviária também no Japão. Assim, além do frango, os ovos brasileiros podem estar nas mesas do país do Sol Nascente. 

Fonte: divulgação 


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Re:Nissan: plano de reestruturação que inclui encerramento de 7 plantas além de demissão em massa

Publicado em 14 de maio de 2025, em Economia

O novo plano de reestruturação da montadora – Re:Nissan – fechará 7 plantas e os cortes de funcionários lembram o que Carlos Ghosn fez em 1999.

Re:Nissan

Placa da montadora (ANN)

A Nissan Motor anunciou um novo plano de reestruturação empresarial – Re:Nissan –  em seu briefing de resultados financeiros apresentado na terça-feira (13). 

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O plano Re:Nissan é doloroso, com o fechamento de 7 plantas e o corte de 20 mil empregos, incluindo os 9 mil anunciados anteriormente. Ou seja, um em cada 7 funcionários será demitido.   

O presidente e CEO da Nissan, Ivan Espinosa, disse: “Nossos custos fixos continuam altos e não podem ser cobertos por nossas vendas atuais. Nosso objetivo é criar um sistema que nos permita garantir lucros sem depender de vendas”, e o plano Re:Nissan pretende cortar 500 bilhões de ienes em custos até o ano fiscal de 2026, em comparação ao ano fiscal de 2024, e transformar a montadora em uma geradora de lucros.

Ansiedade em Kanagawa e ‘gritos de desespero’

Ivan Espinoza, CEO e presidente da Nissan no briefing (ANN)

Como parte desse processo no plano Re:Nissan, o total de 17 plantas no mundo será reduzido a 10 até o ano fiscal de 2027 e aumentará sua taxa operacional para 100%.

Sobre as 7 que serão fechadas ou fundidas, Espinoza disse que “não posso dizer quais bases estão sendo visadas. No entanto, as nacionais também estão entre as candidatas“. Em relação às do exterior, Argentina e Índia já tinham sido anunciadas.

As plantas domésticas são 5, incluindo as subsidiárias, em 3 províncias: Kanagawa, Tochigi e Fukuoka. Isso lembra o plano de reestruturação do então presidente e atual réu Carlos Ghosn, em 1999, quando anunciou corte de 21 mil funcionários, um choque para a sociedade na época.

Segundo o Kanagawa Shimbun, na província onde a montadora tem sede e planta de produção, “há gritos de desespero de funcionários e subcontratados cujo desempenho empresarial inevitavelmente diminuirá.

‘Quais fábricas serão eliminadas?’ ou ‘O que acontecerá no futuro?’ são as perguntas mais ouvidas”, gerando ansiedade.

O Re:Nissan decidiu abandonar os planos de construir uma nova fábrica em Kitakyushu (Fukuoka) para produzir baterias de fosfato de ferro-íon-lítio para veículos elétricos (VEs). “Analisamos criticamente a situação do nosso negócio e percebemos que precisávamos fazer mais e avançar mais rapidamente.

A decisão de abandonar o projeto da fábrica de baterias é uma prova disso”, destacou o CEO.

Nissan pretende fazer parcerias, mas Honda nega

Sede da montadora, na cidade de Yokohama (ANN)

Além de reduzir custos, a Nissan também está trabalhando com diversas empresas parceiras para desenvolver estratégias de produtos adaptadas às características de cada mercado.

Por exemplo, na Europa, a empresa expandirá sua linha de veículos por meio da produção OEM com a Renault e, no Japão, trabalhará com a Mitsubishi Motors para desenvolver e produzir veículos kei, incluindo VEs, com foco nos principais segmentos de cada mercado principal.

Em relação à colaboração com a Honda, a empresa também planeja fortalecer os laços no âmbito de uma “parceria estratégica em inteligência automotiva e eletrificação”. No entanto, a Honda já se posicionou afirmando que “não deve ocorrer tão cedo”, segundo palavras do presidente Toshihiro Mibe, na noite de terça-feira.

Prejuízos sem precedentes mas Re:Nissan vai se concentrar nos 2,5 milhões de veículos em 2025

Por meio dessa seleção e concentração, a capacidade de produção da montadora deverá chegar a 2,5 milhões de unidades no ano fiscal de 2025, de acordo com o Re:Nissan. O número de plataformas de veículos será reduzido das atuais 13 para 7, diminuindo ainda mais os encargos de desenvolvimento.

“Esta foi uma decisão muito triste e dolorosa, mas se não fizermos algo agora, as coisas só vão piorar”, disse Espinosa, indicando sua intenção de prosseguir com o plano de reestruturação.

Os resultados financeiros anunciados nesse dia, do ano fiscal 2024, encerrado em março, mostram vendas de 12,633 trilhões de ienes, queda de 0,4% em relação ao ano anterior, e lucro operacional de 69,8 bilhões de ienes, queda de 87,7% em relação ao ano anterior.

O prejuízo sem precedentes foi de 670,9 bilhões de ienes. 

Fontes: IT Media, Yomiuri, ANN e Kanagawa Shimbun

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