
Foto ilustrativa de várias cédulas de 10 mil ienes (PM)
Soube-se na terça-feira (10) que o governo e o partido da situação, o PLD, estão considerando oferecer um benefício em dinheiro, no valor de 30 a 40 mil ienes por pessoa, como medida para enfrentar o aumento dos preços.
O governo também está considerando aumentar o valor desse benefício às pessoas de baixa renda. O valor específico será determinado com base em fatores como o aumento da receita tributária, que servirá como fonte de recursos.
Anteriormente, em abril, o governo tinha um plano de oferecer o benefício, mas foi criticado pela oposição como “distribuição de dinheiro” ou algo como “esmola”. Além disso, a opinião pública medida pelas pesquisas expressou baixa pontuação.
Levando em conta essas críticas, o governo analisa oferecer um benefício generoso às pessoas de baixa renda. “Parece que o valor base será em torno de 40 mil ienes“, disse uma fonte ao jornal Mainichi.
O valor do benefício dependerá da receita tributária do governo, que será finalizada em julho.
O Partido Komeito está pedindo o uso dos “Pontos do My Number” para impedir que esse benefício seja colocado na poupança. Por outro lado, há muitos dentro do Partido Liberal Democrata (PLD), da situação, que apoiam pagamentos em dinheiro.
Em uma coletiva de imprensa na terça-feira, o secretário-geral da Câmara dos Conselheiros, Matsuyama Masashi, destacou que “os pagamentos em dinheiro são desejáveis em termos de fornecer suporte rápido às vidas das pessoas, que estão sofrendo com os aumentos dos preços“.
Os líderes do PLD e do Komeito devem discutir o valor específico e o método de pagamento do benefício.
O secretário-geral do PLD, Hiroshi Moriyama, e o secretário-geral do Komeito, Makoto Nishida, se encontraram em Tóquio na terça-feira e concordaram em implementar pagamentos em dinheiro e outros meios como medida para amenizar o aumento dos preços.
“Chegamos à conclusão de que seria errado não retribuir ao povo quando as receitas fiscais excederam as expectativas. Esta é uma promessa de campanha para a eleição da Câmara dos Conselheiros”, declarou Tetsushi Sakamoto, do PLD.
O porta-voz do Komeito, Makoto Nishida, expressou sua opinião dizendo que “seria desejável que o benefício seja pago ainda este ano”.
Fonte: Mainichi