
Princesa Kako (meio) recebida em Maringá (NHK)
Na agenda cheia de compromissos no Brasil, a Princesa Kako de Akishino viajou em uma aeronave comercial de São Paulo para Maringá, a primeira cidade do estado do Paraná a visitar, no domingo (8), no horário local.
Passou o dia em Maringá, onde se hospedou para seguir viagem a Rolândia e Londrina.
Maringá é cidade-irmã de Kakogawa (Hyogo) e para os nikkeis foi uma honra recebê-la em um um vasto jardim administrado por uma organização japonesa local. Ela plantou uma árvore para comemorar o 130.º aniversário das relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão, a acontecer em novembro.
Em seguida, a princesa participou de uma cerimônia de boas-vindas, onde disse: “Já se passaram 110 anos desde que os imigrantes japoneses começaram a se estabelecer no norte do Paraná.
Ao refletir sobre o difícil caminho que nossos ancestrais percorreram, mais uma vez recordo a história do povo japonês em meu coração. Gostaria de expressar meu profundo respeito pelo esforço diário daqueles que imigraram do Japão e de seus descendentes, que enfrentaram diversas dificuldades, e pelas contribuições que deram à sociedade brasileira”.
Os jovens nikkeis de quarta geração (yonsei) dedicaram apresentações de taiko e yosakoi à Princesa Kako.

Jovens yonseis que fizeram apresentação de yosakoi em Maringá (NHK)
Outras cidades que se desenvolveram com o avanço do cultivo do café, para onde os japoneses migraram, como Rolândia e Londrina, receberam a princesa na segunda-feira (9).
Em Rolândia, depois de ouvir sobre o solo vermelho que antes era adequado para o cultivo de café no Paraná, ela perguntou: “Posso tocá-lo?” e realmente tocou a terra vermelha para sentir a sensação na pele.
Visitou o Museu da Imigração, onde ouviu todas as explicações sobre os itens usados pelos pioneiros e perguntou se as fotos dessa época foram tiradas com uma câmera que estava lá.
Depois das visitas ao Paraná, ainda com um encontro com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a Princesa Kako seguirá para o Mato Grosso do Sul, em visita a Campo Grande, onde vivem muitos japoneses de Okinawa e seus descendentes.
Fontes: NHK, NTV, NCC TV e ANN