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Menopausa: vilã ou aliada das mulheres?

| Eliana A. C. I. Nonaka

Entenda mais sobre a menopausa, um período de mudanças para a mulher que faz parte do processo natural da vida.

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menopausa

Imagem ilustrativa (PM)

A menopausa não é um assunto muito fácil para grande parte das mulheres quando chegam no período da meia idade. Algumas pensam que a menopausa é uma grande vilã do universo feminino, mas é inevitável não passar por ela estando vivas. Aceitar que ela faz parte do envelhecimento natural do corpo é fator fundamental para uma vida mais feliz consigo mesma, com os outros e com o meio.

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Existe uma grande confusão no que diz respeito à menopausa e ao climatério.

A menopausa – do grego emmenopausis, que significa “fim do ciclo dos meses” – é um marco, é a última menstruação que se dá dentro do período do climatério, geralmente entre 45 e 52 anos. O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como período de vida da mulher compreendido entre o final do período reprodutivo até a senilidade. Período esse não reprodutivo. O que podemos entender é que, com o declínio da função ovariana que resulta na diminuição da produção dos hormônios estrogênio e progesterona, a mulher se encontrará em período de climatério, estendido até a velhice.

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Cabe aqui informar que para definir o diagnóstico de menopausa, a mulher deverá apresentar amenorreia (ausência de menstruação) por pelo menos 12 meses consecutivos. O tempo de climatério que antecede ou postergue a menopausa e os seus sintomas além da amenorreia, difere de mulher para mulher.

Mas por que será que é tão difícil aceitar a menopausa e o climatério?

A menopausa e o climatério assim como a fase da adolescência trazem consigo muitos desafios e transformações. No período do climatério não ocorre só a suspensão da menstruação, algumas mulheres podem apresentar sangramento em excesso, o que pode muitas vezes provocar desconforto e situações desagradáveis.

  • A mulher não pode mais gerar filhos com seus próprios óvulos, podendo desencadear sentimento de infertilidade e incapacidade. Luto pela mulher que já foi
  • Alterações corporais, aumento de peso, pele seca, perda de tônus muscular, flacidez cutânea, diminuição dos cabelos e enfraquecimento dos ossos e unhas
  • Crise de identidade, sentimento de menos valia, tendência a um rebaixamento da autoestima e em alguns casos problemas psicológicos
  • Fogachos, aumento da sudorese, diminuição da libido, secura vaginal, dores nas relações e consequentemente vida sexual prejudicada
  • Irritabilidade, alterações no sono, etc.

Toda nova fase é um novo tempo de aceitação e aprendizado.

A máquina corpo humano infelizmente envelhece. Esse declínio não ocorre somente com os órgãos ligados à reprodução feminina, pelo contrário, ocorre com os outros órgãos e também com os homens, mas de maneira diferente. O que vai ajudar no enfrentamento deste novo que se coloca é a forma como o recebemos e nos posicionamos diante dele.

Nunca dominaremos completamente a natureza, e o nosso organismo corporal, ele mesmo parte desta natureza, permanecerá sempre como uma estrutura passageira, com limitada capacidade de realização e adaptação. (Sigmund Freud)

Pode servir de ajuda desconstruir certos pensamentos e crenças irracionais, como:

  • Não serei a mesma depois da menopausa
  • Mulher que não gera filhos não é mulher
  • Entrei na menopausa, agora é o fim. Que vergonha!
  • Eu era mais bonita e completa quando era jovem
  • Ele (outra pessoa) agora não vai mais me amar

É preciso aceitar que a menopausa e o climatério são aliados que merecem ser acolhidos como parte integrante do que é ser mulher. Não é o fim e sim um prolongamento, onde a mulher pode incorporar novas estratégias de viver e ver o mundo.

  • Ao perceber os primeiros sintomas busque ajuda ginecológica, o médico(a) fará a anamnese necessária para o correto diagnóstico bem como os exames, medicações e encaminhamentos necessários para cada caso
  • Converse com o(a) parceiro(a), familiares e amigos sobre a sua situação. O carinho, a compreensão e a atenção daqueles com quem convivemos nos fortalece
  • Quando a dor de estar passando por essa situação estiver causando angústia e prejuízo nas relações, busque ajuda psicológica, uma escuta qualificada pode ser uma grande ferramenta para entender as afetações do processo
  • Nunca é demais reforçar que sempre é benéfico ter uma boa qualidade de sono, praticar atividade física, uma boa alimentação, manter o autocuidado e desfrutar de momentos de lazer

Boas reflexões!

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Os textos publicados nesta página não refletem necessariamente a opinião do Portal Mie, são de criação e responsabilidade do autor Eliana A. C. I. Nonaka

Eliana A. C. I. Nonaka (CRP 06/170575) – Psicóloga formada pela Faculdade FMU Faculdades Metropolitanas Unidas.
Morou no Japão por 14 anos, hoje é atuante no Brasil, inclusive atendendo brasileiros de diversos países de forma online.

Informações pelo WhatsApp: +55-11-96437-6590 (clique para abrir o Whatsapp)

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