Pyongyang ameaçou os Estados Unidos de represália por darem sequência ao exercício militar conjunto com a Coreia do Sul. Os norte-coreanos entendem que esse exercício chamado de Ulchi Freedom Guardian é uma “perigosa provocação militar”.
O texto publicado pela agência oficial KCNA diz “os Estados Unidos têm ignorado nosso aviso, avançando na perigosa provocação militar, é inevitável a retaliação e punição”, em tom de ameaça. A publicação foi efetuada nesta terça-feira (22), enfatizando que “os Estados Unidos deveriam assumir toda a responsabilidade pelos catastróficos resultados dos seus imprudentes jogos de guerra, já que escolheram a confrontação militar conosco”.
A visita do chefe do Comando do Pacífico dos EUA, Harry Harris, mais o chefe do Comando Estratégico, John Hyten, e o diretor da Agência de Defesa de Mísseis, general Samuel Greaves, à vizinha Coreia do Sul, aumentou ainda mais a tensão na península coreana.
Lançamento dos 4 mísseis poderá ser em 25 deste mês
A Coreia do Norte efetuou o lançamento de míssil balístico, a partir de um submarino, em 24 de agosto do ano passado. Essa data é véspera do aniversário do início da política de prioridade militar, instituída pelo falecido Kim Jong-il. De 1994 a 2011, ele ocupou as funções de Líder Supremo da República Popular Democrática da Coreia, de Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte e Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia. O filho Kim Jong-un é o seu sucessor no atual regime comunista.
Segundo o noticiário desta terça-feira, da NHK, a Coreia do Norte poderá efetuar o lançamento prometido, dos 4 mísseis contra Guam, na véspera ou na data comemorativa, em 25 deste mês, sexta-feira. Usaria o exercício militar conjunto como uma desculpa para os lançamentos dos mísseis balísticos intercontinentais.
Fontes: NHK e Yonhap Fotos: NHK e Sputinik Brasil