Número de presos mortos em rebelião no Pará sobe para 57

De acordo Susipe, o conflito foi um acerto de contas e não um protesto contra as condições do sistema prisional.

Centro de Recuperação Regional de Altamira no Pará (Google Maps)

A Secretaria de Segurança do Pará confirmou que subiu para 57 o número de presos que foram mortos durante uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará, na manhã de segunda-feira (29).

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De acordo com o órgão, 16 detentos foram decapitados e o restante morreu por asfixia.

O governo local também decidiu que 10 dos 16 líderes identificados serão transferidos para presídios federais. Mais 46 detentos serão transferidos para outras prisões no estado.

Atendimento psicológico e médico também foram disponibilizados aos familiares dos presos, que permaneceram durante todos o dia na entrada do presídio em busca da confirmação dos nomes dos mortos. A Polícia Militar permanece dentro da unidade prisional para evitar novos conflitos.

A rebelião começou por volta das 7h, quando um grupo de presos da facção Comando Classe A (CCA) invadiu a ala dos integrantes do Comando Vermelho (CV), facção rival, e colocou fogo em uma das celas.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), o conflito foi um acerto de contas e não um protesto contra as condições do sistema prisional.

Dois agentes penitenciários foram mantidos reféns, mas foram liberados ao final da rebelião, que foi contida por volta das 12h.

Mais cedo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública ofereceu ao governo do Pará 10 vagas em presídios federais para transferir os líderes da rebelião.

Em nota à imprensa, o ministro Sérgio Moro lamentou as mortes na rebelião e determinou que a Força Nacional fique de prontidão para atuar se for necessário. Moro também quer a intensificação do trabalho de inteligência policial.

Fonte: Agência Brasil

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O dia mais quente do ano foi observado em grande parte do Japão

Publicado em 30 de julho de 2019, em Tempo

Autoridades meteorológicas alertam que uma onda de calor deve prevalecer nos próximos sete dias.

(ilustrativa/banco de imagens)

A Agência de Meteorologia do Japão informou que a temporada de chuvas encerrou em Tóquio e em outras partes da região Kanto-Koshin. Segundo a agência, os termômetros chegaram a 35ºC em muitas cidades na segunda-feira (29).

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Um sistema de alta pressão circulou por amplas áreas entre o norte de oeste do arquipélago.

Às 16h, Ibigawa (Gifu), central do Japão, marcou a temperatura mais alta, 37,2ºC, seguida por Kamaishi (Iwate), no norte, com 37ºC. Toyooka (Hyogo) e Quioto (província homônima), ambas no oeste, marcaram 36,6ºC e 36,5ºC respectivamente, enquanto a central de Tóquio marcou uma alta de 33,7°C. Essas temperaturas são as mais altas para esse ano.

Autoridades meteorológicas alertam que uma onda de calor deve prevalecer nos próximos sete dias e pede à população que tome precauções contra hipertermia, como tomar líquido frequentemente e usar o aparelho de ar-condicionado.

Enquanto isso, as altas temperaturas e ar úmido estão desestabilizando as condições atmosféricas sobre amplas áreas e causando aguaceiros esporádicos.

Autoridades estão alertando contra deslizamentos, inundações em áreas baixas, assim como mudanças repentinas no clima, resultando em queda de raios e rajadas de vento.

Fonte: NHK

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