Na terça (3) e quarta-feira (4) ocorreram 5 tremores com intensidade superior a 3 em Kanto. Em uma semana – de 28 de novembro a 5 de dezembro – foram 16 sismos com intensidade igual ou superior a 1.
Às 22h35 de quinta-feira (5) ocorreu mais um de magnitude 4,5 com intensidade 3, no norte de Ibaraki.
Segundo avaliação da Agência de Meteorologia do Japão-AMJ os epicentros foram em 3 locais diferentes nas províncias de Ibaraki e Tochigi, com profundidades e mecanismos distintos. Não há uma razão clara com evidências de que um esteja relacionado a outro, mas em todo caso a agência recomenda tomar cuidado.
Por outro lado, a NHK está com uma programação especial desde 1.º deste mês, até segunda-feira (8) sobre o temido 首都直下地震, lê-se Shuto Chokka Jishin, o que significa Terremoto Direto na Área Metropolitana, na tradução livre.
Explicação do sismólogo
A emissora FNN foi ouvir o professor emérito e sismólogo Junzo Kasahara, da Universidade de Tóquio, para saber se essa sequência de sismos prenuncia o temido terremoto na capital japonesa.
Ele explica que os tremores ocorridos são divididos em 2 tipos. Os que ocorreram a uma profundidade de 10Km são de fendas nas placas, ao norte de Ibaraki. Portanto, são sismos provocados desde a ocorrência do Grande Terremoto ao Leste do Japão.
Enquanto os com profundidade de 60Km são das placas, ao sul de Ibaraki, os quais chamam à atenção.
“Há possibilidade de que os terremotos ocorridos na região sul de Ibaraki podem ser de atividade sísmica do Terremoto Direto na Área Metropolitana. Ocorreram em um local onde as placas do Oceano Pacífico e do Mar das Filipinas colidem. Esta está ligada à ocorrência desse grande terremoto na capital”, explicou.
Prevenção
Caso esses tremores sejam um prenúncio, há preocupação da ocorrência de um terremoto de intensidade 6 ou superior.
Se ainda não tem seu kit de preservação da vida na ocorrência de um desastre como terremoto ou tsunami leia a matéria.
Assista ao vídeo do governo sobre esse terremoto de Tóquio.
Fontes: AMJ, FNN e Nikkan Sports