Suicídios no Japão: abaixo de 22 mil pessoas, primeira vez em 22 anos

O número de suicídios no Japão diminui a cada ano, com queda histórica no número de mulheres. Saiba mais.

Governo lamenta a perda dessas vidas, ainda que o número de suicídios tenha diminuído no Japão

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar do Japão anunciou para a imprensa nesta sexta-feira (20), por volta das 11 horas, a estatística mais recente sobre o número de pessoas que tiraram a própria vida no ano passado. Os dados foram compilados pela Agência Nacional de Polícia e trazem informações positivas.

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Houve uma redução de 9,4% em relação ao ano anterior (2015), totalizando 21.764 pessoas em 2016.

Segundo a Agência, a redução é histórica, especialmente no caso das mulheres. Desde 1978, quando o país começou a coleta de dados para estatística, houve uma redução significativa. No ano passado, foram 6.747 mulheres que desistiram de viver, o menor registrado na história.

Os dados mostram que homens cometem mais suicídios que as mulheres: 15.017 no ano passado. Esse índice é constante em todo o mundo, pois os homens são mais precisos quando querem tirar a vida, explicam os psiquiatras.

O ministério, ao fazer o anúncio, lamentou a perda dessas vidas. “Ainda que as medidas de prevenção com canais de consulta e sensibilização tenham sido adotadas e o número tenha se reduzido, a situação é grave”, declarou.

Redução de suicídios em todas as faixas etárias

Durante os períodos de 1998 a 2002, mais de 30 mil pessoas preferiram deixar de viver anualmente. Em 2003 foram registrados 34.427 casos como lamentável recorde.

Nos últimos 7 anos consecutivos, o país obteve queda nesses números e, segundo o ministério, em todas as faixas etárias. De acordo com estatísticas do ministério, de janeiro a novembro do ano passado, houve uma queda nos números das pessoas com idade inferior a 19 anos até as com mais de 80.

Motivos dos suicídios no Japão

Os motivos apurados são vários. As maiores incidências são por conta da questão econômica ou saúde e de subsistência. O ministério constatou que em 40 províncias houve queda no número, porém, em 7 houve um pequeno aumento. As que mais se sobressaíram foram Wakayama, Kochi, Fukui e Tokushima, onde há registros de aumento de 10 pessoas.

Mesmo nas províncias afetadas pelo Grande Terremoto do Leste do Japão – Iwate, Miyagi e Fukushima – a tendência no ano passado foi de queda.

Brasil é o oitavo país com mais suicídios no mundo

O paradigma de que o Japão é um país com o maior número de suicídios no mundo e que o Brasil tem poucos merece revisão.

O Brasil, em 2015, entrou no ranking na 8ª posição no número de suicídios, ou seja, a cada 1 hora, uma pessoa tira a própria vida, segundo a OMS-Organização Mundial de Saúde. A taxa é de 10,7 por 100 mil pessoas entre a população masculina e há uma crescente entre os jovens.

Entre os países desenvolvidos, a Coreia do Sul teve 28,9 suicídios por 100 mil habitantes, em 2015; enquanto o Japão registrava 18,5 suicídios para cada 100 mil habitantes, um número bem acima dos Estados Unidos (12,1), da Áustria (11,5) e da França (12,3), segundo a BBC.

Fontes: Sankei, ANN e BBC
Imagem ilustrativa: Wikimedia Commons

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Inteligência artificial programa inteligências artificiais

Publicado em 21 de janeiro de 2017, em Tecnologia

Quem deve programar softwares? Chegou a era em que as próprias inteligências artificiais conseguem programar outras inteligências artificiais! Veja mais!

Em breve, em vez de humanos, as próprias inteligências artificiais (IA) conseguirão escrever programas complexos de outras inteligências. Segundo o relatório da MIT, foi confirmado que o Google Brain está construindo softwares de aprendizado de máquina em várias organizações. A qualidade das IA construídas pelo software da Google são equivalentes ou superiores a das construídas por humanos.

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Então quer dizer que até os desenvolvedores que escrevem programas de IA terão seus empregos ameaçados? A resposta é: Não (e não devemos nos preocupar assim)! Primeiramente, para construir e manter um software capaz de escrever programas de aprendizado de máquina úteis para humanos, é necessário um computador com uma capacidade de processamento absurda.

Os desenvolvedores do Google Brain, para fazer a IA escrever um programa de reconhecimento de imagens “melhor do que um humano”, eles tiveram que utilizar 800 processadores com capacidade de processamento de imagens. Isto não é um assunto barato.

Contudo, uma vantagem deste método é clara. O desenvolvimento para a diminuição de recursos de computador necessários também está avançando. Caso se consiga deixar as máquinas desenvolverem aprendizado de máquinas, o grande problema de mão de obra desse campo será resolvido.

Recentemente, as startups e universidades estão disputando por pessoas com conhecimento na área de aprendizado de máquina. E, se conseguirmos dar o serviço cansativo de ler a quantidade enorme de dados, definir os parâmetros e testar os sistemas de aprendizado de máquina para os computadores, os pesquisadores conseguirão ajudar as pessoas em outras áreas até mais importantes.

Se o aprimoramento do aprendizado de máquina por outra inteligência artificial se tornar realidade, a princípio, a quantidade de dados necessários poderá diminuir drasticamente.

No laboratório de mídia da MIT, estão publicados algumas open sources de programas de desenvolvimento para programas de inteligências artificiais. Provavelmente no futuro, no setor industrial, computadores programarem inteligências artificiais será a main stream dos negócios.

Na construção de IA, é necessária muita mão de obra humana para desenvolver sistemas de aprendizado de máquina. Mas deixar para as máquinas realizar parte do trabalho pode trazer uma enorme mudança na produtividade.

E, além disso, acreditar que as inteligências artificiais tirarão empregos das pessoas ou diminuirão o esforço dos programadores é uma afirmação sem base nenhuma, já que este setor enfrenta falta de mão de obra há muito tempo.

Fonte: Techcrunch

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