Onodera sugere que o Japão adquira capacidades para atacar bases de mísseis na Coreia do Norte

O recém-nomeado ministro da defesa sugeriu que o Japão considerasse adquirir capacidades para atacar bases de mísseis na Coreia do Norte.

O novo ministro da defesa sugeriu que o Japão considerasse adquirir capacidades para atacar bases de mísseis na Coreia do Norte (NHK)

O recém-nomeado ministro da defesa do Japão, Itsunori Onodera, disse que vai considerar a opção de permitir às Forças de Autodefesa do Japão (FAJ) adquirirem a capacidade de atacar diretamente bases de mísseis norte-coreanas em meio às crescentes preocupações sobre os programas de armas de Pyongyang que aumentam cada vez mais.

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“Deveríamos considerar a opção a partir da perspectiva de que o Japão pode reforçar a capacidade de dissuasão da aliança Japão-EUA e proteger as vidas e propriedades da população no arquipélago”, disse Onodera em uma entrevista conjunta realizada no dia 4 de agosto com veículos da mídia.

Ao mesmo tempo, Onodera escolheu cuidadosamente suas palavras, dizendo que ele facilitará o debate sobre como melhorar “a habilidade total do Japão em lidar com mísseis balísticos” da Coreia do Norte.

Atos de beligerância são proibidos pelo Artigo 9 da Constituição.

Em uma conferência de imprensa realizada após a cerimônia que marcou os 72 anos do bombardeio atômico em Hiroshima no domingo (6), o primeiro-ministro Shinzo Abe disse que, no momento, “não tinha planos” de considerar dar permissão à FAJ para desenvolver a habilidade de realizar ataques a outros países.

A postura de Onodera sobre a delicada questão vem sendo observada de perto

A postura de Onodera sobre a delicada questão vem sendo observada de perto. Em março, ele mesmo propôs que o Japão deveria considerar a obtenção de mísseis de cruzeiro de longo alcance capazes de atingir locais na Coreia do Norte.

Na época, Onodera, que foi apontado como chefe da defesa na remodelação do Gabinete na semana passada, era membro principal do painel de segurança do dominante Partido Liberal Democrata. A proposta do painel enfatizou que a FAJ deveria ter permissão para “atacar de volta” se o Japão for atacado, ao invés de realizar um ataque preventivo.

O governo mantém, há muito tempo, que os contra-ataques são teoricamente aceitáveis sob a suprema lei. Mas adquirir essa capacidade não deveria representar, no entanto, uma quebra radical junto às políticas pacifistas pós-guerra do Japão.

Japão afirma que não possui armamentos que permitiram à FAJ atacar bases militares no exterior

O governo afirma que, no momento, não possui armamentos que permitiriam à FAJ atacar bases militares no exterior, como caças de longo alcance ou mísseis de cruzeiro Tomahawk.

O Japão, que adere há muito tempo a uma “postura exclusivamente defensiva” depende dos EUA, seu aliado de segurança, para atacar alvos no exterior se uma guerra envolvendo o Japão acontecesse. Essa relação militar geralmente é descrita como “escudo e lança”.

Sobre Pyongyang, Onodera disse que Tóquio continuará cooperando de perto com Washington e Seul para colocar uma rédea em suas provocações, enquanto também pede à China e Rússia que executem grandes papéis em aumentar a pressão sobre o país isolado.

Fonte: Japan Times
Imagem: NHK

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