‘Lindo demais, dá dó de comer’, dizem internautas sobre um doce de Ogaki

Publicado em 23 de agosto de 2019, em Culinária

Os instagrammers fizeram o típico doce japonês ficar ainda mais famoso. O que tem de especial é um segredo secular, com toque de arte contemporânea.

O icônico doce das redes sociais (CTV)

Na chamada de capital da água, Ogaki (Gifu), tem uma confeitaria de doces típicos japoneses, com tradição de 264 anos – Okashi Tsuchiya (御菓子つちや). E é dessa casa, cujo sucessor é Yuya Tsuchiya, de nona geração, que foi criado o doce icônico das redes sociais.

Placa da confeitaria japonesa e o nono sucessor (CTV)

Batizado de Cor da Água (mizunoiro, みずのいろ), representa essa riqueza da cidade, com o sabor tradicional. As cores suaves como os reflexos na água além do “formato” da água quando sobre uma superfície deram um toque artístico de contemporaneidade.

Não é à toa que caiu no agrado dos jovens instagrammers. Os comentários são, sobretudo, “lindo demais”. E muitos complementam “dá até dó de comer”.

Afinal, que doce é esse

A famosa capital da água é também conhecida pelos yokan e mizuyokan, doces típicos preparados com feijão azuki, gelatina agar-agar e água. Mas o nono sucessor recriou esse icônico doce.

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Uma das fontes de inspiração foi o doce ‘hoshikingyoku’ (CTV)

Além das belas cores com transparência, deu uma textura seca por fora e suculenta por dentro. Modesto, sem falar do seu talento, atribui ao uso da rica água de Ogaki. Diz que sua inspiração veio da água que flui para o rio da que borbulha no poço.

Uma outra fonte de inspiração, o doce hoshinkyoku (干錦玉) da sua casa, também foi inspirador para transformá-lo em “formato” de água, com fina espessura. Para dar o colorido natural não podia ser diferente. Usou somente ervas finas como hibiscus ou camomila para manter a qualidade.

Revelou que foram 3 anos para o acabamento do jeito que imaginou no começo. Lançado há 4 anos ganhou fama recentemente por conta das redes sociais.

Caixa para os pedidos sob encomenda e os avulsos na loja (CTV)

Em dois meses deste verão recebeu 4 mil encomendas de caixas. Mesmo levando 10 dias para entrega as encomendas não param. Uma caixa contendo 10 unidades custa ¥1.296. Mas o consumidor pode adquirir os doces avulsos na confeitaria.

Graças ao sucesso Tsuchiya se sente motivado. “Quero continuar produzindo doces tradicionais com toque moderno”, declarou.

Fonte: Chukyo TV

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Remédios para kafunsho podem não ter mais desconto do hoken

Publicado em 23 de agosto de 2019, em Sociedade

O Kenporen, uma das maiores federações de empresas de seguro de saúde, propôs a exclusão de remédios para kafunsho do seguro de saúde. Saiba mais.

Remédios para kafunsho totalizam até 60 bilhões de ienes dos gastos com medicamentos sem receita das associações de seguro de saúde

A Federação de Associações do Seguro de Saúde do Japão, conhecida popularmente como “Kenporen” e composta por associações de empresas de todo o país, anunciou a proposta de excluir do seguro de saúde medicamentos para kafunsho sem receita utilizados em instituições médicas e remédios com determinadas substâncias, ficando assim as despesas bancadas pelo paciente.

O Kenporen é uma das maiores federações de seguro de saúde (hoken), com 1389 associações registradas e aproximadamente 30 milhões afiliados.

A proposta foi feita para reduzir o custo com despesas médicas das empresas de seguro, visto que o Japão passa por dificuldades financeiras na área. O Kenporen calcula um corte anual de até 60 bilhões de ienes nas despesas médicas com essa medida.

A proposta será entregue para o Conselho Médico Central do Seguro de Saúde (Chuikyo), órgão conselheiro do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar (MHLW), neste outono visando a revisão das tarifas médicas em 2020.

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O Kenporen analisou a situação das instituições médicas dos afiliados entre outubro de 2016 e setembro de 2018. Segundo a federação, a exclusão de apenas 1 tipo de medicamento reduziria anualmente em 3.7 bilhões de ienes as despesas médicas.

O aumento das contribuições médicas para idosos e da aplicação frequente do seguro de saúde para medicamentos extremamente caros com valores que ultrapassam 10 milhões de ienes causaram problemas financeiros em todas as associações, além do aumento do valor da contribuição dos afiliados que trabalham.

O Kenporen calcula que as despesas médicas com remédios sem receita de farmácias totalizam 212.6 bilhões de ienes. A federação já havia pedido a exclusão de hidratantes e compressas utilizadas em instituições médicas e enfatiza que “para manter o atual sistema, é necessário a exclusão de determinados itens”.