China usa medicamentos antimalária e plasma sanguíneo contra o coronavírus

Medicamento antimalária é eficaz no tratamento de pacientes com coronavírus. Já o plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram foi usado para tratar aqueles que estão gravemente doentes.

Amostras de sangue (ilustrativa/PM)

Autoridades da saúde chinesas dizem que um medicamento antimalária é eficaz no tratamento de infectados com coronavírus e também relatam que plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram foi usado para tratar aqueles que estão gravemente doentes.

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Oficiais disseram aos repórteres na segunda-feira (17) que medicamento antimalária foi administrado a mais de 100 pacientes em experimentos clínicos e como resultado suas condições de saúde melhoraram. Eles disseram que não há preocupações com o medicamento em relação à segurança.

As autoridades disseram que uma semana após um homem de 54 anos começar a tomar a medicação, o vírus desapareceu. Oficiais estariam planejando usá-lo em instituições médicas em todo o país.

Onze pacientes gravemente doentes, de acordo com autoridades, receberam plasma sanguíneo. Um deles teve alta do hospital após se recuperar. A condição do restante está melhorando.

Uso de plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram

De acordo com o governo chinês, plasma sanguíneo de pessoas que se recuperaram da infecção provocada pelo novo coronavírus ajudou pacientes a melhorarem.

O governo informou que uma fabricante de medicamentos estatal administrou produtos sanguíneos desenvolvidos a partir de tal plasma a mais de 10 pacientes gravemente doentes desde 8 de fevereiro.

Ele diz que a condição dos pacientes melhorou claramente em termos de inflamação, níveis de oxigenação sanguínea e contagem de vírus em seus corpos dentro de 12 a 24 horas após infusão de plasma.

Um especialista citado disse que na falta de uma vacina e medicamentos específicos, o uso de tal plasma é a maneira mais eficaz de tratar a infecção e pode reduzir de forma significativa a taxa de morte.

O especialista diz que a infusão de plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram também produziu melhoria dentre pacientes com SARS durante o surto em 2003.

A empresa e o centro de sangue de Wuhan estão pedindo às pessoas que se recuperaram do novo coronavírus que doem seus plasmas sanguíneos.

O plasma sanguíneo é a parte líquida do sangue e corresponde a 55% do volume total. Nele, proteínas, sais minerais, gás carbônico e outras substâncias estão dissolvidos em água.

Fonte: NHK

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Pneumonia pelo novo coronavírus pode ser mais grave em fumantes

Publicado em 18 de fevereiro de 2020, em Ásia

Além dessa análise, a taxa de letalidade também é bem maior em homens, grande parte fumantes.

Área de fumantes em Tóquio (Asahi)

Há possibilidade de que fumantes possam ficar em estado mais grave se tiverem pneumonia causada pelo novo coronavírus. Estudiosos apontam que a proporção de pessoas infectadas que morreram na China é particularmente alta em homens e tem sido associada a taxas mais altas de fumantes.

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Equipes da Universidade da Flórida e da Universidade de Pequim publicaram um artigo analisando cerca de 8,9 mil casos de infectados relatados na China. Quase a metade dos infectados tem mais de 50 anos, com taxa de letalidade geral de 3,1%. No entanto, ao analisar a taxa de letalidade por sexo, a dos homens (4,5%) é 3 vezes maior do que das mulheres (1,3%). 

Embora os fatores não estejam claros, uma das associações suspeitas é o hábito de fumar, comum entre os homens chineses. 

Segundo uma pesquisa realizada na China, em 2010, os percentuais de fumantes são de 54% do sexo masculino enquanto as mulheres são minoria, de 2,6%.

Fonte: Asahi 

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