A infecção pela variante ômicron, no Japão, está aumentando de forma explosiva em algumas províncias, como Okinawa, Yamaguchi, Tóquio, Osaka e Hiroshima.
Se o índice de infectividade da variante Delta era elevado, o da ômicron é calculado em 3 a 5 vezes mais, embora não agrave o quadro do paciente como o anterior. Mas, já teve morte de paciente na Coreia do Sul, na semana anterior.
No Reino Unido, até 30 de dezembro, mais de 212 mil pessoas foram confirmadas como infectadas com a ômicron, sendo que 981 foram hospitalizadas para tratamento e 75 morreram.
De acordo com autoridades de saúde do Reino Unido, o risco de ser hospitalizado por causa da ômicron é 1/3 do em relação à variante delta.
Vacina ajuda?
A resposta é sim, segundo as autoridades sanitárias do Reino Unido, pois evita a internação. E, com a aplicação da terceira dose, tanto da Pfizer quanto da Moderna, aumenta sensivelmente a imunidade e evita a internação em 88%.
Sintomas
Embora a doença não avance para um estágio mais grave, em geral, a OMS-Organização Mundial da Saúde continua cautelosa, porque essa nova variante ainda requer mais estudos científicos.
Takeshi Terashima, do Tokyo Dental College, fala sobre o cuidado quando se testa positivo por que a pessoa deve se isolar da sua família para fazer o tratamento, por causa da infectividade dessa variante.
Em geral os sintomas são parecidos com os da gripe comum ou influenza, quase não afetando os pulmões, a não ser que seja idoso. Foram analisados os dados de 50 pessoas infectadas em Okinawa, com percentual dos sintomas. Veja abaixo.
- Tosse: 58%
- Coriza: 36%
- Dor de garganta: 44%
- Corpo com sensação de fadiga: 50%
- Febre: 72%
- Dor nas articulações: 24%
- Dificuldade para respirar: 6%
Os assintomáticos foram apenas 4%, o que indica que a grande maioria apresenta um ou mais desses sintomas.
Com esses sintomas o paciente deve ser internado, não necessariamente no hospital, podendo ser em casa ou em hotel indicado, para o tratamento.
Medidas preventivas
É importante evitar o aumento explosivo para não tensionar ou paralisar o sistema médico e os centros de saúde.
Portanto, se deve continuar implementando exaustivamente medidas básicas de controle de infecção, como uso de máscaras e ventilação do ambiente, mesmo que a temperatura fora seja baixa.
Embora tenha sido anunciado que o risco de agravamento é baixo, se você tiver sintomas como dificuldade para respirar, entre em contato com o seu médico ou centro de saúde imediatamente.
Para quem é assintomático mas precisa viajar ou quer conferir se não testou positivo, a recomendação é aproveitar o oferecimento dos testes gratuitos em Aichi, Gifu, Mie, Gunma, Tochigi e outras províncias. Ou, comprar um kit de teste.
Fontes: NHK, JNN e FNN