Ômicron no Japão: 37 províncias, das quais 3 terão aplicação de medidas restritivas

As províncias que deverão estar sob as medidas prioritárias, pela primeira vez neste governo, são as que apresentam os piores números do começo da sexta onda.

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A variante ômicron do novo coronavírus já foi confirmada em 37 das 47 províncias do Japão, em testados positivo nos aeroportos, bem como pelo contágio comunitário.

Segundo o levantamento do MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, o primeiro caso no país foi confirmado em um diplomata que voltou da Namíbia, em 30 de novembro. O primeiro de infecção comunitária foi em 22 de dezembro em Osaka e, desde então, os números começaram a aumentar rapidamente. 

O total de casos até terça-feira (4) soma 1.191, incluindo os dos aeroportos (602). Mas, com os anúncios feitos na quarta e quinta-feira esse total já aumentou.

Medidas Prioritárias em 3 províncias

Por causa da rápida disseminação do coronavírus, especialmente da variante ômicron, o gatilho da sexta onda, os governadores de Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima solicitaram ao país a aplicação das Medidas Prioritárias para Prevenção da Propagação. A resposta positiva deverá ser anunciada na sexta-feira (7).

Nesse caso, os estabelecimentos como bares e restaurantes deverão encerrar o expediente mais cedo, com a condição de receberem um valor de compensação; além de pedidos de restrições à população local.

O cancelamento dessas medidas foi feito em 30 de setembro do ano anterior, quando do final da quinta onda de infecção.

Esta será a primeira aplicação do governo Fumio Kishida. 

Fontes: MHLW, Yomiuri, Chugoku Shimbun, Asahi, Mainichi e NHK

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Sintomas da ômicron e cuidados a serem tomados

Publicado em 6 de janeiro de 2022, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Veja o percentual de assintomáticos, os sintomas e como se cuidar para não contribuir com o aumento explosivo da infecção.

Teste da Covid (MaxPixel) e coronavírus (Pixabay)

A infecção pela variante ômicron, no Japão, está aumentando de forma explosiva em algumas províncias, como Okinawa, Yamaguchi, Tóquio, Osaka e Hiroshima.

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Se o índice de infectividade da variante Delta era elevado, o da ômicron é calculado em 3 a 5 vezes mais, embora não agrave o quadro do paciente como o anterior. Mas, já teve morte de paciente na Coreia do Sul, na semana anterior. 

No Reino Unido, até 30 de dezembro, mais de 212 mil pessoas foram confirmadas como infectadas com a ômicron, sendo que 981 foram hospitalizadas para tratamento e 75 morreram.

De acordo com autoridades de saúde do Reino Unido, o risco de ser hospitalizado por causa da ômicron é 1/3 do em relação à variante delta.

Vacina ajuda?

Tabela mostra o quanto a vacina ajuda a evitar internação (NHK)

A resposta é sim, segundo as autoridades sanitárias do Reino Unido, pois evita a internação. E, com a aplicação da terceira dose, tanto da Pfizer quanto da Moderna, aumenta sensivelmente a imunidade e evita a internação em 88%.   

Sintomas

Embora a doença não avance para um estágio mais grave, em geral, a OMS-Organização Mundial da Saúde continua cautelosa, porque essa nova variante ainda requer mais estudos científicos.

Takeshi Terashima, do Tokyo Dental College, fala sobre o cuidado quando se testa positivo por que a pessoa deve se isolar da sua família para fazer o tratamento, por causa da infectividade dessa variante.   

Em geral os sintomas são parecidos com os da gripe comum ou influenza, quase não afetando os pulmões, a não ser que seja idoso. Foram analisados os dados de 50 pessoas infectadas em Okinawa, com percentual dos sintomas. Veja abaixo.

  • Tosse: 58%
  • Coriza: 36%
  • Dor de garganta: 44%
  • Corpo com sensação de fadiga: 50%
  • Febre: 72%
  • Dor nas articulações: 24%
  • Dificuldade para respirar: 6%

Os assintomáticos foram apenas 4%, o que indica que a grande maioria apresenta um ou mais desses sintomas.

Com esses sintomas o paciente deve ser internado, não necessariamente no hospital, podendo ser em casa ou em hotel indicado, para o tratamento. 

Medidas preventivas

Uso de máscara (PixaHive)

É  importante evitar o aumento explosivo para não tensionar ou paralisar o sistema médico e os centros de saúde

Portanto, se deve continuar implementando exaustivamente medidas básicas de controle de infecção, como uso de máscaras e ventilação do ambiente, mesmo que a temperatura fora seja baixa.

Embora tenha sido anunciado que o risco de agravamento é baixo, se você tiver sintomas como dificuldade para respirar, entre em contato com o seu médico ou centro de saúde imediatamente.

Para quem é assintomático mas precisa viajar ou quer conferir se não testou positivo, a recomendação é aproveitar o oferecimento dos testes gratuitos em Aichi, Gifu, Mie, Gunma, Tochigi e outras províncias. Ou, comprar um kit de teste.

Teste da Covid-19 (MaxPixel)

Fontes: NHK, JNN e FNN

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