Keis elétricos da Nissan e Mitsubishi superam expectativa em pedidos

As vendas oficiais ainda nem começaram, mas as concessionárias já receberam pedidos dos VEs kei.

VE kei da Nissan, o Sakura (HP)

O kei elétrico Sakura da Nissan Motors, apresentado em 20 de maio, já obteve mais de 10 mil pedidos, quando ainda as vendas nem começaram. 

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A Nissan e a Mitsubishi Motors irão iniciar as vendas oficialmente a partir de quinta-feira (16).  

Pelo Sakura a Nissan já recebeu 11.429 e pelo ekXEV (ek Cross EV) a Mitsubishi obteve 3,4 mil pedidos em 3 semanas. Devido ao efeito do subsídio, o número de pedidos foi maior do que o esperado porque pode ser adquirido a partir de pouco mais de 1 milhão de ienes e os consumidores estão se interessando mais pelos VEs, especialmente os de idade madura.

À esq. o ev XEV da Mitsubishi e à dir. o Sakura da Nissan (HP)

Segundo a Nissan, são 26% da faixa dos 60, 24% da faixa dos 50, 21% da faixa dos 70 e 18% da faixa dos 40 anos. Os pedidos de clientes na faixa dos 30 anos estão com o menor índice de 11%, mas a montadora tem uma expectativa de que deverá aumentar o interesse dos adultos jovens. 

O gerente-chefe de marketing da Nissan, Nobuhide Yanagi, analisa que o motivo da quantidade de pedidos se deve “ao efeito dos subsídios, é enorme”. Revelou que as áreas metropolitanas como Kanagawa, Tóquio, Osaka e Aichi são as que mais têm pedidos. 

Mais da metade dos pedidos são de clientes que não possuem um carro Nissan ou Mitsubishi. A Nissan estabeleceu uma meta de vendas anual de 50 mil unidades se não houver suspensão de subsídios.

Por outro lado, a Mitsubishi Motors também estabeleceu uma meta de vendas mensal de 850 unidades, mas começou bem, com 4 vezes mais do que havia planejado.   

Os dois VEs kei são equipados com bateria de 20kWh e podem rodar cerca de 180km com uma única carga.

As fabricantes Honda, Suzuki e Daihatsu também planejam introduzir keis elétricos até o ano 2025, mas as outras duas largaram na frente.

Fontes: Sankei e Young Machine

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Motoristas de entrega da Amazon Japan formam sindicato

Publicado em 14 de junho de 2022, em Sociedade

Eles entregaram uma carta na sede da gigante das compras online em Tóquio exigindo que suas condições de trabalho desfavoráveis sejam corrigidas.

Motoristas de entrega que trabalham como freelancers para a Amazon Japan formam sindicato (ilustrativa/banco de imagens)

Um grupo de 10 pessoas que trabalham como motoristas de entrega da unidade do Japão da Amazon.com Inc formaram um sindicato e entregaram uma carta na sede da gigante das compras online em Tóquio exigindo que suas condições de trabalho desfavoráveis sejam corrigidas, disseram membros da união na segunda-feira (13).

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O sindicato diz que, apesar de trabalharem como motoristas freelancers, a Amazon Japan G.K, controla efetivamente suas horas de trabalho ao enviar instruções de entrega via smartphone e que terceirização de operações de entrega é uma maneira de evitar assinar contratos de trabalho.

Advogados e defensores do grupo disseram que essa é a primeira vez que motoristas de entrega da Amazon formaram um sindicato no Japão.

Os membros, que fazem entregas em Yokosuka (Kanagawa) disseram em uma coletiva de imprensa em Tóquio que eles foram forçados a trabalhar horas excessivamente longas, principalmente após a companhia, no ano passado, ter passado a usar inteligência artificial para decidir o número de pacotes a serem entregues e a área de cobertura do motorista.

Um representante da Amazon disse que a companhia “recebeu a carta e está verificando o conteúdo de seus pedidos”.

Há muitos motoristas em todo o país que trabalham sob condições similares a dos membros da união, e a mais recente ação em Yokosuka poderia amplificar pedidos por melhorias e condições de trabalho.

Fonte: Japan Today

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