Gifu: produto que acaba com as baratas continua famoso por 40 anos

O pesquisador e criador faleceu logo depois de começar a fabricar, mas o seu sócio deu continuidade e contribuiu para acabar com esse indesejado inseto em casa.

Barata morta (Wikimedia) e o produto (Gifu Shimbun)

Um dos problemas que a população enfrenta no verão é a visita das baratas, na cozinha ou no banheiro. Mesmo mantendo a higiene, esse inseto onívoro, entra por várias vias, até pela mangueira do ar-condicionado

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Tem uma cidade em Gifu que se livrou delas na década de 80, graças aos bolinhos anti-barata, desenvolvidos há cerca de 40 anos, os quais continuam fazendo sucesso em todo o país, mas poucos sabem que são originários de Ikeda-cho.

Nessa ocasião, foi realizada uma campanha para expulsá-las da cidade usando esse inseticida em formato de bolinho e foram exterminadas. Rapidamente tornou-se popular.

Pesquisador descobriu a fórmula

O pesquisador e desenvolvedor do produto foi Shigeo Tanisake (谷酒茂雄, 1919 – 1988), porque sofria com as baratas dentro de sua casa e queria dar um jeito nessa situação.

Ele sabia que o ácido bórico causa desidratação nesse inseto e é eficaz em exterminá-lo, mas como resultado de pesquisas de cerca de 7 anos, descobriu que é facilmente atraído pelo cheiro da cebola. Então, desenvolveu um bolinho, usando farinha e esses ingredientes. 

As baratas comem o bolinho atraídas pelo cheiro e morrem por desidratação.

Embalou esses bolinhos em um invólucro plástico para que o consumidor não ter contato direto com os dedos, colocou-os em uma caixa de papel, colocou o nome comercial de ゴキブリキャップ (lê-se gokiburi kyappu) e começou a vender pela empresa Tanisake. 

Eficiência do extermínio das baratas da cidade 

Na ocasião, o atual conselheiro da Tanisake, Hiroshi Matsuoka, 78, era dono de um supermercado, e ele também esquentava a cabeça com as baratas no seu estabelecimento. Soube desse produto e começou a usá-lo. Ficou espantado com o resultado e foi o que colocou toda a energia para a difusão dele.

Atual presidente Shimizu e um dos fundadores, Matsuoka (Gifu Shimbun)

De acordo com o livro As baratas desapareceram de Ikeda-cho (池田町からゴキブリが消えた), lançado em 1988, há registros do extermínio desse inseto na cidade, de uma forma extraordinária.

Por causa disso, a imprensa de todo o país quis saber desse produto inseticida e Matsuoka foi convidado para rodar o país para ensinar a prepará-lo. No entanto, com o resultado muito bom, as pessoas que aprenderam começaram a pedir o produto pronto. Assim, tiveram que montar um laboratório com fábrica para atender os consumidores, em 1985

Continua sendo muito vendido em todo país

Através do boca-a-boca foi se espalhando sem que a empresa precisasse investir em publicidade. Taiwan foi um dos grandes compradores e nesses 40 anos a empresa já vendeu mais de 650 milhões de unidades (caixas) do inseticida, pois o hábito de usá-lo foi passado para outra geração.

Se quiser experimentá-lo, pode comprar uma caixa através das lojas online como Amazon e Rakuten (toque sobre um dos nomes para abrir o link). Basta retirar os invólucros e deixá-los nos locais da casa onde as baratas possam aparecer. Em cerca de 2 semanas desaparecerão.

Fonte: Gifu Shimbun 

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Ato de vandalismo? Escola em Aichi teve danos nas janelas e piscina

Publicado em 6 de julho de 2022, em Sociedade

A escola teve que denunciar a ocorrência dos danos nas vidraças e piscina. A investigação já começou.

Vidro de uma das janelas (Nagoya TV)

Por volta das 6h30 de terça-feira (5), ao chegar na escola, um professor descobriu que duas vidraças na entrada do prédio estavam quebradas na Escola Primária Obayashi, na cidade de Toyota (Aichi).

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Depois disso, quando os funcionários foram fazer a verificação em toda a escola, descobriu-se que 13 janelas com os vidros quebrados, incluindo a sala de reunião e as classes.

Também foram constatados cones de trânsito e guarda-chuvas jogados na piscina, a qual fica no terreno da escola.

Por questões de segurança, a escola informou que suspendeu temporariamente as aulas na piscina para reposição da água.

Só de água para a piscina a escola irá gastar 600 mil ienes a mais. Os prejuízos causados pelos danos vão além, pois teve que pedir para fazer a reposição dos vidros das janelas, cuja reparação foi feita até o final do dia.  

O caso foi denunciado à polícia e foi aberta investigação na escola.

Guarda-chuva e cones jogados na piscina (CBC TV)

Fontes: Nagoya TV e CBC TV

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