Primeiro-ministro Fumio Kishida (Wikimedia)
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e também presidente do Partido Liberal Democrata (PLD), anunciará oficialmente o segundo gabinete e as renomeações no partido, na quarta-feira (10).
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“Gostaria de concentrar toda a minha atenção em abordar questões urgentes e implementar políticas sob o novo sistema”, disse Kishida em uma coletiva de imprensa realizada em Nagasaki, na terça-feira (9).
Fumio Kishida cortou os 7 ministros que admtiram ter tido contato ou relação com a então Igreja da Unificação, atual Associação da Família para a Paz Mundial e Unificação. O ex-premiê Shinzo Abe foi assassinado porque o autor o relacionou com essa organização religiosa, a qual foi a causa da destruição da família do criminoso, segundo próprio relato.
Do atual ministério, alguns foram remanejados para outros, como o caso do irmão consanguíneo de Abe, Nobuo Kishi, atual Ministro da Defesa, passando a ser assessor de Kishida.
Os que admitiram ter recebido apoio eleitoral dessa igreja ou tiveram participações em eventos promovidos por ela foram substituídos. O primeiro-ministro vinha sendo cobrado pela população sobre a participação ou não dos políticos do PLD com essa organização religiosa.
Por isso, nomes como os de Sanae Takaichi e Taro Kono, que foram ministros no governo Abe, retornam ocupando outras pastas.
Após a reunião com o PLD e Komeito, será instalada uma sede de formação do novo ministério, com cerimônia oficial a ser realizada no Palácio Imperial.
Kishida pretende fazer uma coletiva de imprensa para explicar à população os objetivos da recomposição do ministério sobre a futura gestão do governo.
Fontes: Mainichi e NHK