Kishida substitui ministros que tiveram relação com grupo religioso, causa do assassinato de Abe

Na composição do novo Gabinete, o Primeiro-Ministro convidou alguns nomes já conhecidos e remanejou outros para novas pastas.

Primeiro-ministro Fumio Kishida (Wikimedia)

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e também presidente do Partido Liberal Democrata (PLD), anunciará oficialmente o segundo gabinete e as renomeações no partido, na quarta-feira (10).

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“Gostaria de concentrar toda a minha atenção em abordar questões urgentes e implementar políticas sob o novo sistema”, disse Kishida em uma coletiva de imprensa realizada em Nagasaki, na terça-feira (9). 

Fumio Kishida cortou os 7 ministros que admtiram ter tido contato ou relação com a então Igreja da Unificação, atual Associação da Família para a Paz Mundial e Unificação. O ex-premiê Shinzo Abe foi assassinado porque o autor o relacionou com essa organização religiosa, a qual foi a causa da destruição da família do criminoso, segundo próprio relato. 

Do atual ministério, alguns foram remanejados para outros, como o caso do irmão consanguíneo de Abe, Nobuo Kishi, atual Ministro da Defesa, passando a ser assessor de Kishida.

Os que admitiram ter recebido apoio eleitoral dessa igreja ou tiveram participações em eventos promovidos por ela foram substituídos. O primeiro-ministro vinha sendo cobrado pela população sobre a participação ou não dos políticos do PLD com essa organização religiosa.

Por isso, nomes como os de Sanae Takaichi e Taro Kono, que foram ministros no governo Abe, retornam ocupando outras pastas.

Após a reunião com o PLD e Komeito, será instalada uma sede de formação do novo ministério, com cerimônia oficial a ser realizada no Palácio Imperial.

Kishida pretende fazer uma coletiva de imprensa para explicar à população os objetivos da recomposição do ministério sobre a futura gestão do governo.

Fontes: Mainichi e NHK 

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Queda populacional do Japão ocorre em ritmo recorde

Publicado em 10 de agosto de 2022, em Sociedade

O número de mortes, novamente, ultrapassou o de nascimentos e as restrições de fronteira da covid-19 mantiveram o número de residentes estrangeiros baixo.

Pessoas atravessando a faixa de pedestres em Hiroshima (banco de imagens)

A população do Japão caiu para 125.93 milhões desde 1º de janeiro deste ano, queda em 726.342 em seu maior declínio desde 2013, quando dados comparáveis começaram a ser disponibilizados.

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O número de mortes, novamente, ultrapassou o de nascimentos e as restrições de fronteira da covid-19 mantiveram o número de residentes estrangeiros baixo, mostraram dados do governo na terça-feira (9).

As 47 províncias do Japão, com exceção de Okinawa, tiveram queda populacional, com Tóquio, Saitama, Chiba e Kanagawa registrando menos residentes pela primeira vez desde 2013, enquanto a pandemia de coronavírus fez com que o tradicional influxo de pessoas para a região da capital diminuísse.

O número de japoneses diminuiu em 619.140, totalizando 123.223.561 no 13º ano consecutivo de declínio, com o de mortes em uma alta de todos os tempos de cerca de 1.44 milhão e o de nascimentos a uma baixa recorde de cerca de 810 mil.

Devido a controles de fronteira mais rigorosos em meio à pandemia de coronavírus, o número de residentes estrangeiros caiu em 107.202, totalizando 2.704.341, marcando uma queda pelo 2º ano seguido.

O número de pessoas com idade igual ou superior a 65 anos contou por um recorde de 29% da população inteira.

Fonte: Mainichi

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