Terceiro tufão do ano poderá se aproximar da costa do Pacífico

Ainda é precoce para prever qual será o curso do terceiro tufão, mas convém ficar atento ao seu desenvolvimento.

Previsão do curso do tufão número 3 até domingo, 11 (Yahoo!)

Conforme previsto, a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) anunciou a formação do terceiro tufão do ano, às 21h de terça-feira (6).

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O nome atribuído pela Micronésia foi Guchol, o que significa açafrão na língua yap. 

À 00h42 de quarta-feira (7) o Guchol estava com 1.002hPa de pressão atmosférica central, quase parado a leste das Filipinas, com uma área de tempestade de 770 quilômetros. 

Segundo a previsão da AMJ, é possível que na sexta-feira (9) o tufão Guchol ganhe mais potência e se transforme em um classificado como forte. É possível que na noite de domingo (11) parte da área de tempestade se cubra as ilhas da província de Okinawa, com ventos de aproximadamente 35m/s ou 126km/h.

Embora ainda seja difícil prever o curso exato do tufão por causa do fraco fluxo do vento nas alturas, é mais provável que se mova para noroeste ao longo da borda do sistema de alta pressão e depois vire para o nordeste. Ou seja, poderá seguir um curso ao longo da costa banhada pelo Oceano Pacífico.

As simulações das agências de meteorologia do mundo apontam uma gama de cursos possíveis. É preciso ver como o Guchol irá se desenvolver.

O primeiro tufão foi em abril, sendo que em maio foram 2 e em junho este é o primeiro.

Este é o momento em que a frente sazonal, da estação chuvosa, se torna mais ativa, portanto, é bom ter em mente as medidas contra tufões e chuvas fortes.

Inúmeras possibilidades de cursos do tufão número 3, depois de Okinawa poderá seguir pela costa banhada pelo Oceano Pacífico (WeatherNews)

Fontes: AMJ, Yahoo! e WeatherNews

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Família de homem que morreu de Covid vai receber ¥54 milhões

Publicado em 7 de junho de 2023, em Sociedade

O governo de Quioto anunciou que pagará ¥54 milhões à família de um homem que morreu de covid-19 em 2021 devido à falta de tratamento apropriado.

Leitos vazios em hospital (ilustrativa/banco de imagens)

O governo provincial de Quioto anunciou que pagará ¥54 milhões (cerca de US$387 mil) em indenização à família de um homem que morreu de covid-19 em 2021 devido à falta de tratamento apropriado.

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Apesar de doença severa, o paciente de 65 anos não foi transferido de um centro de recuperação provincial destinado a pacientes de coronavírus para um hospital.

Um comitê de revisão terceirizado formado por especialistas como médicos e advogados determinou que a província esteve em falta, e que a vida do homem poderia ter sido salva se ele tivesse sido hospitalizado.

De acordo com um relatório emitido pelo comitê, o homem testou positivo para coronavírus em 19 de maio de 2021. Embora ele tivesse comorbidades, como seus sintomas não eram graves naquele momento, ele foi levado para a instalação de recuperação da Covid no dia seguinte. Entretanto, sua condição se deteriorou e ele faleceu em 26 de maio.

O relatório concluiu que o tratamento do paciente pela equipe médica quando sua condição piorou foi negligente.

Entre 23 e 24 de maio, testes mostraram que o nível de saturação de oxigênio no sangue do homem havia caído para a faixa de 80 a 90 por cento, mas o pessoal de enfermagem não relatou isso ao médico. Mesmo após o baixo nível de oxigênio no sangue ter sido confirmado por um médico, isso não foi reportado ao centro de controle provincial que coordena hospitalizações.

“Há uma forte possibilidade de que a morte do homem poderia ter sido evitada se medidas tivessem sido tomadas para hospitalizá-lo em 23 de maio”, concluiu o relatório.

O relatório também apontou questões com a gestão da província. Não havia padrões para reportar ao centro de controle. Informações de pacientes também não estavam sendo passadas devido a mudanças de pessoal médico diariamente.

“Rezo para que o falecido descanse em paz. Aplicaremos o que foi aprendido a partir dessa situação para contramedidas de infecção de agora em diante”, disse o governador de Quioto, Takatoshi Nishiwaki.

Fonte: Mainichi

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