Japão vai proibir exportações de carros usados para a Rússia

O planejado bloqueio de Tóquio é aparentemente destinado a manter o passo com os EUA e a União Europeia para reforçar a eficácia de sanções econômicas.

A proibição de exportações de carros usados faz parte de sanções adicionais do Japão pela invasão de Moscou à Ucrânia (ilustrativa/banco de imagens)

O governo japonês está determinado a proibir exportações de carros usados para a Rússia como parte de sanções adicionais pela invasão de Moscou à Ucrânia, de acordo com fontes.

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Carros japoneses são de grande valor na Rússia devido a sua construção sólida e poder de preço.

O planejado bloqueio de Tóquio é aparentemente destinado a manter o passo com os EUA e a União Europeia para reforçar a eficácia de sanções econômicas.

O governo planeja aprovar uma emenda na Ordem de Controle de Exportação Comercial, que é baseada na Lei de Comércio Estrangeiro e Intercâmbio, até o fim de julho. As restrições mais rígidas provavelmente entrarão em vigor no início de agosto, disseram as fontes.

O Japão proíbe exportações de carros de luxo para a Rússia com valor de mais de ¥6 milhões desde abril do ano passado. A proibição expandida incluirá todos os híbridos, híbridos plug-in e modelos elétricos, assim como certos veículos movidos a gasolina e diesel.

O endurecimento das restrições, que limitarão os envios a certos tipos de veículos de porte pequeno, provavelmente farão com que valores de exportação encolham em mais de 50%, para cerca de ¥100 bilhões.

De acordo com fontes do governo japonês, houve preocupações de que Moscou vinha usando veículos usados japoneses para propósitos militares.

Fonte: Yomiuri

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Bebê prematuro de 283 gramas se desenvolve até os 4,7 quilos

Publicado em 18 de julho de 2023, em Sociedade

Milagre com o bebê de 283 gramas. É raro um recém-nascido com menos de 300 gramas sobreviver, mas o pequenino já nasceu com espírito de luta.

Bebê que nasceu com apenas 283 gramas e agora está saudável ((foto de fim de maio, cedida para o Nagasaki Shimbun)

É muito raro um bebê prematuro, com menos de 300 gramas sobreviver. Pois, no Japão, na província de Nagasaki, o bebê veio ao mundo com 283 gramas, prematuro, com 22 semanas e 2 dias. 

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Por volta das 4h de 9 de setembro do ano passado, a gestante japonesa Mikiko Namie, 33, sentiu fortes dores abdominais acompanhadas de hemorragia. Seu marido, Kyohei, 34, estava trabalhando, então, o pai dela a levou de carro ao hospital de Sasebo.

A mãe japonesa deu à luz o menino, às 8h41 da mesma manhã, medindo 27,5 centímetros e pesando menos de 300 gramas. O pai interrompeu o trabalho para ir ao hospital imediatamente ao receber a notícia.

A pele dele descamava só de tocá-la e, dependendo de como era tocado, seus ossos se quebravam. Os médicos realizaram medidas de reanimação, enviando oxigênio pela traqueia e, por volta das 9h30, o recém-nascido foi transportado para o centro médico geral da cidade, onde tem uma unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal.   

Ao mesmo tempo em que o casal e seus respectivos pais comemoraram a vinda do pequeno Kiyuu (希有), com apenas 22 semanas ao invés das 40, sabiam que a taxa de mortalidade era elevada. Segundo a reportagem, o médico e as enfermeiras se empenharam ao máximo para que ele vivesse, e o dr. Yoshikazu Otsubo pensou que “esta criança pode ser salva”. 

Primeiro colo, ainda na UTI

E, de fato, Kiyuu começou a ganhar peso e tudo foi acompanhado por seus pais, visitando diariamente a UTI neonatal. Foi em novembro que o casal finalmente pode pegá-lo nos seus braços, ainda muito pequeno. 

Para os pais do pequeno bebê, ele era pesado comparando à situação de quando nasceu. Era uma alegria. 

Finalmente, em 20 de março deste ano, Kiyuu teve alta hospitalar, com o peso de 2,9 quilos. “O médico e as enfermeiras nos encorajaram. Graças a eles, conseguimos superar nossos dias difíceis. Não temos palavras suficientes para agradecê-los”, disse a mãe.

Bebê lutou para viver

Ele precisava de check-ups regulares, mas recebeu alta do hospital sem nenhum equipamento médico, exceto para a administração de oxigênio pelo nariz à noite. Não seria estranho para ele ter efeitos colaterais mais sérios, mas o dr. Otsubo disse: “Ele mesmo era forte”.

Os pais concordaram com o médico dizendo que “Kiyuu foi quem mais batalhou”. 

“Foram dias e dias de luta psicológica, sem poder baixar a guarda. Pude ser atendida por um milagre, pois não aceitam fazer parto com 22 semanas. Agradeço a ele (filho) por ter esperado 22 semanas e 2 dias para nascer”, disse a mãe.

Atualmente, o peso de Kiyuu aumentou para cerca de 4,7 kg. Ele não precisa mais de oxigênio e está crescendo saudável com sua família.  

Kiyuu no colo da irmã mais velha e rodeado de seus pais (foto de 24 de março, cedida para o Nagasaki Shimbun)

Fonte: Nagasaki Shimbun

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