PF dará prioridade na investigação do caso de suspeita de assassinato da esposa e filha de Osaka

O delegado da Polícia Federal dá uma entrevista exclusiva para a NHK. Assista ao vídeo do momento da prisão do suspeito brasileiro que fugiu do Japão.

Esposa e filha assassinadas e o brasileiro Anderson Robson Barbosa no momento da prisão em São Paulo (Polícia Federal de Curitiba via NTV)

A rede estatal NHK conseguiu uma entrevista exclusiva com o Superintendente Regional da Polícia Federal no Paraná, Delegado Rivaldo Venâncio, sediado em Curitiba, sobre o caso de assassinato da esposa e filha de Sakai (Osaka)

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Encarregado da investigação do suspeito preso na sexta-feira (14) em São Paulo-SP, o brasileiro Anderson Robson Barbosa, 34, o qual fugiu do Japão antes da polícia encontrar os corpos da esposa Manami Arakaki, 29, e da filha Lily, 3, o delegado Venâncio disse que “vamos priorizar a investigação deste caso tanto quanto possível”, considerando o interesse do lado do Japão, indicando postura de se apressar no esclarecimento.

Delegado Rivaldo Venâncio, Superintendente Regional da Polícia Federal no Paraná (NHK)

“Todas as evidências coletadas pela polícia japonesa foram enviadas para o Brasil. Conseguimos localizar sua residência em São Paulo e o prendemos imediatamente”, declarou o delegado Venâncio.

Por outro lado, explicou que “levará vários dias para analisar o smartphone apreendido”, pois será necessário conferir os registros para iniciar o interrogatório do suspeito Anderson.

Reiterou que a postura de priorizar o caso de assassinato da esposa e filha do suspeito foi uma decisão do Ministério da Justiça do Brasil e da Polícia Federal.

Segundo a ANN, o suspeito brasileiro Anderson Robson Barbosa, passou a viver no apartamento da amiga, em um prédio na cidade de São Paulo-SP, há cerca de 3 meses.

No vídeo, publicado no ponto em que ele foi preso, dá para ver que ele se rendeu sem resistência à voz de prisão.

Assista a outro vídeo com imagens da Polícia Federal, no noticiário da NTV.

Fontes: NHK e ANN

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Rússia anuncia suspensão de acordo de grãos com a Ucrânia

Publicado em 18 de julho de 2023, em Notícias do Mundo

O acordo foi um raro avanço diplomático designado a evitar uma crise alimentar global.

Grãos de trigo (ilustrativa/banco de imagens)

A saída da Rússia de um acordo de tempo de guerra criticamente importante, o qual permitia a exportação de grãos ucranianos pelo Mar Negro, reacendeu temores de segurança de alimentos global, com analistas descrevendo a queda da iniciativa como contratempo inevitável e um golpe para os mercados.

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Horas antes do acordo expirar, a Rússia disse na segunda-feira (17) que não renovaria a Iniciativa de Grãos do Mar Negro (IGMN).

O acordo, que foi negociado pela Turquia e as Nações Unidas em julho do ano passado após a invasão em escala integral da Rússia à Ucrânia, foi um raro avanço diplomático designado a evitar uma crise alimentar global.

“Hoje é o último dia do acordo de grãos”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. “Quando os componentes respectivos para o benefício da Rússia forem cumpridos, a Rússia retornará ao negócio”.

A IGMN foi estendida repetidamente em acréscimos curtos, em meio ao crescente descontentamento da Rússia com restrições que limitam o envio completo de seus próprios grãos e exportações de fertilizantes.

Desde que foi assinada em julho no ano passado, as Nações Unidas dizem que a IGMN permitiu que mais de 32 milhões de toneladas métricas de commodities alimentícias fossem exportadas de 3 portos ucranianos no Mar Negro – Odesa, Chornomorsk e Pivdennyi – a 45 países no mundo.

É por essa razão que o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, havia descrito o negócio como “representando um papel indispensável” na segurança alimentar global.

Guterres disse em julho que o acordo “deve continuar” em um momento quando conflito, crise climática e preços de energia e outros fatores movem de forma turbulenta a produção e acessibilidade de comida, enquanto 258 milhões de pessoas enfrentam fome em 58 países no mundo.

Fonte: CNBC

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