Um recorde de mais de 17% de homens trabalhadores no Japão tirou licença paternidade no último ano fiscal.
Mais de 3,3 mil empresas e entidades responderam à pesquisa anual do Ministério do Trabalho em outubro.
Os resultados mostram que 17.13% de homens trabalhadores elegíveis tiraram licença paternidade no ano que encerrou em março, alta de 3.16 pontos percentuais em comparação ao ano anterior.
Entretanto, o número ainda está bem abaixo da meta do governo de 50% até 2025.
O número para homens trabalhadores elegíveis foi de 80.2%, queda de 4.9 pontos percentuais ante o ano anterior.
Trabalhadores nas indústrias financeira e de seguros ficaram no topo, com 37.28% tirando licença paternidade.
Os setores médico e de bem-estar pontuaram o próximo número mais alto a 25.99%. Indústrias relacionadas ao estilo de vida e entretenimento seguiram com 25.53. O setor que registrou menor número de homens tirando licença paternidade foi 8.42% para os de atacado e varejo.
Mais de 46% dos homens trabalhadores em mais de 1,4 mil empresas com uma força de trabalho de mil empregados ou mais tiraram licença paternidade. Com início neste ano fiscal, é exigido que tais empresas torne pública, todos os anos, a porcentagem de homens trabalhadores que tirou a licença.
O número mostra que homens trabalhando para empresas de grande porte tendem a tirar licença paternidade. O período médio foi de 46.5 dias.
O ministério diz que usará suas políticas para permitir que trabalhadores tirem a licença, visto que ele quer criar um ambiente em que tanto homens como mulheres possam atingir um balanço entre trabalho e criação de filhos.
Fonte: NHK