Primeiro programa de vacinação contra malária no mundo tem início

O primeiro programa de vacinação contra malária do mundo começou em Camarões, o qual dizem ser ‘um capítulo transformador na história da saúde pública da África’.

A vacina RTS,S será administrada a crianças em Camarões (ilustrativa/banco de imagens)

O primeiro programa de vacinação contra malária do mundo começou em Camarões, o qual dizem ser “um capítulo transformador na história da saúde pública da África”.

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A vacina RTS,S – 662 mil doses dela – serão administradas a crianças no oeste do país africano, o primeiro a ser imunizado após testes de sucesso do medicamento em Gana, Quênia e Malawi entre os anos de 2009 e 2021.

Isso marca uma ascensão da luta contra a malária na África, onde 95% das mortes em decorrência da doença ocorrem, a maioria entre crianças com idade igual ou inferior a 5 anos.

Especialistas na área da saúde pública dizem que a comunicação com o público será crucial para o sucesso da vacina, a fim de garantir que ela seja confiável, que as pessoas tragam seus filhos para tomarem todas as 4 doses, e entendam que será mais eficaz quando combinada com outras medidas, como dormir em camas cobertas com redes tratadas com inseticida.

Kate O’Brien, diretora do departamento de imunizações e vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse que com base em dados de testes, a RST,S – também conhecida como Mosquirix – salvaria dezenas de milhares de vidas.

Outros 19 países africanos planejam introduzir a vacina neste ano, com esperanças de que 6,6 milhões de crianças sejam alcançadas.

Uma segunda contra malária, a R21/Matrix-M, produzida pela Universidade de Oxford, deve ser lançada ainda neste ano.

A malária é uma doença infecciosa causada por um parasito do gênero Plasmodium, que é transmitido para humanos pela picada de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles (mosquito-prego).

Esses mosquitos são mais abundantes ao entardecer e ao amanhecer.

Fonte: The Guardian, Ministério da Saúde Governo Federal

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Taiwan levanta US$17,2 milhões em doações para o Japão após terremoto

Publicado em 23 de janeiro de 2024, em Ásia

Apesar de não terem quaisquer relações diplomáticas formais, Taipei e Tóquio compartilham uma relação amigável e, há muito tempo, se ajudam em momentos de necessidade.

Apesar de não terem quaisquer relações diplomáticas formais, Taipei e Tóquio compartilham uma relação amigável (banco de imagens)

Taiwan levantou mais de US$17,2 milhões do setor privado em uma campanha de doação de fundos de 2 semanas destinada a ajudar o Japão a se recuperar do forte terremoto que abalou o país há 3 semanas e causou a morte de mais de 200 pessoas, disse o Ministério da Saúde e Bem-Estar taiwanês na segunda-feira (22).

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Separadamente, o governo de Taiwan ofereceu ao Japão ¥60 milhões para auxiliar na recuperação do desastre.

O terremoto de magnitude 7,6 abalou a Península de Noto (Ishikawa) em 1º de janeiro, matando pelo menos 233 pessoas, com mais de 20 desaparecidos desde domingo (21).

Apesar de não terem quaisquer relações diplomáticas formais, Taipei e Tóquio compartilham uma relação amigável e, há muito tempo, se ajudam em momentos de necessidade, incluindo uma doação de mais de ¥20 bilhões da população de Taiwan após o terremoto e tsunami de março de 2011 que abalou o nordeste do Japão e matou mais de 15 mil pessoas.

A quantia foi uma das maiores doações globais em resposta ao desastre.

Fonte: Japan Today

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