BYD inicia oficialmente construção de fábrica de veículos elétricos no Brasil

O complexo de produção brasileira da BYD iniciará produção no fim de 2024, com capacidade esperada de 150 mil veículos por ano na primeira fase.

Um modelo Atto3 da BYD (banco de imagens)

A BYD iniciou oficialmente a construção de seu complexo de base de produção no estado da Bahia, o qual deve entrar em operações entre o fim deste ano e início do próximo, de acordo com uma reportagem do site chinês Jiemian na quarta-feira (6).

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A fabricante de veículos elétricos chinesa pagou ao estado da Bahia R$287,8 milhões (US$58 milhões) por um total de 4,6 milhões de metros quadrados de espaço de planta, de acordo com a reportagem.

Parte do local para o complexo é a antiga planta da Ford Brasil, e a BYD vai construí-lo a partir do zero, com as antigas instalações sendo usadas por fornecedores para ajudar a produzir novas autopeças.

A BYD planeja construir 26 novas instalações, incluindo novos depósitos de produção e uma pista de teste, cobrindo cerca de 1 milhão de metros quadrados na primeira fase, de acordo com a reportagem.

O complexo deve estar operacional até o fim de 2024 e início de 2025, com uma capacidade de produção anual de 150 mil veículos por ano na primeira fase, disse a reportagem, citando declarações do estado da Bahia e da BYD.

Modelos iniciais a serem produzidos incluem o BYD Dolphin, Song Plus, Yuan Plus e o Dolphin Mini, de acordo com a reportagem. O Yuan Plus é chamado de Atto 3 em vários mercados internacionais e o Dolphin Mini é o Seagull.

Era esperado que o complexo industrial, com um investimento total de R$3 bilhões, criasse mais de 5 mil empregos locais, de acordo com a declaração anterior da BYD.

Fonte: CNEVPost

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Governo de Osaka propõe visto de investidor para atrair empresas financeiras

Publicado em 7 de março de 2024, em Economia

O governador de Osaka propõe a criação do visto de investidor para atrair as empresas estrangeiras.

Foto ilustrativa de investidor financeiro (PxHere)

Soube-se na quarta-feira (6) que os governos da província de Osaka e da cidade homônima apresentaram uma proposta à Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) para a designação de uma Zona Especial Financeira e de Gestão de Ativos, que o governo nacional pretende criar. 

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A esperança é que a desregulamentação encoraje a entrada de empresas financeiras estrangeiras e proporcione um impulso para a concretização da visão da capital da província como “Cidade Financeira Internacional”.

Em setembro passado, o primeiro ministro Fumio Kishida anunciou a criação de uma zona especial com o objetivo de revitalizar a gestão de ativos. Planeja finalizar as diretrizes e também as cidades que poderão se tornar zonas especiais, já no verão deste ano.

Em 16 de fevereiro, o governo da província e a prefeitura de Osaka apresentaram à FSA uma proposta contendo 30 itens. Os pilares da ideia são a facilidades de entrada do exterior, para viver, para o desenvolvimento de negócios, entre outras, considerando conceder o visto de residência permanente se o investimento exceder um determinado nível. As propostas incluem a criação de um visto de investidor e a simplificação dos procedimentos de notificação de licenças financeiras.

Como exemplos de medidas fiscais incluem reduções de impostos corporativos para empresas financeiras estrangeiras e isenção do imposto sobre o consumo para as mensalidades dos filhos desses investidores para frequentarem as escolas internacionais. 

O relatório reflete as opiniões recolhidas pelos representantes das empresas e organizações financeiras, tanto a nível nacional como internacional.

“Há muitas barreiras para os investidores estrangeiros entrarem em Osaka. Gostaria de solicitar que as regulamentações sejam relaxadas com base nos padrões mundiais”, destacou o governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura.

Depois do visto para os nômades digitais estrangeiros, pode ser que o Japão crie esse outro, de investidor.

Fonte: Yomiuri

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