Grave falta de mão de obra no setor hoteleiro no Japão (ilustrativa/banco de imagens)
Operadoras de hotéis no Japão planejam empregar mais funcionários estrangeiros nos próximos anos, visto que a indústria enfrenta dificuldades em preencher a lacuna deixada pelos cortes de empregos da era Covid em meio a uma recuperação no turismo que aumentou a demanda.
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A Tokyu Resorts & Stays planeja expandir sua força de trabalho estrangeira de aproximadamente 120 para 580 até 2033, formando cerca de 30% de sua folha de pagamento comparada com 6% atualmente.
Visto que a companhia continua abrindo novos resorts e hotéis, ela acredita que não será capaz de atender suas necessidades de contratação apenas com recém-graduados japoneses.
Esses esforços se centrarão no programa de trabalhador com habilidades específicas do Japão.
Anteriormente, a Tokyo Resorts trouxe talento das Filipinas e Myanmar sob esse âmbito, mas planeja se voltar a outros países como Indonésia e Nepal também. A companhia diz que empregará esses trabalhadores principalmente como cozinheiros e garçons em seus restaurantes.
A Seibu Prince Hotels Worldwide visa contratar 20% mais estrangeiros neste ano fiscal, assim como aceitar mais estagiários a caminho de posições para trabalho a tempo integral.
Ela também oferecerá mais benefícios generosos, incluindo uma ajuda de custo de ¥20 mil por mês e até ¥100 mil anualmente para despesas para 2 viagens ao país de origem por ano.
A operadora de hotéis Fujita Kanko visa ter trabalhadores estrangeiros contando por 10% de seu pessoal total em 2028, alta de 8.1% no fim do ano passado. Em maio deste ano, ela começou a pagar um subsídio de ¥4 mil para empregados cada vez que eles renovam seus vistos de trabalho.
O setor de hotéis está enfrentando dificuldades com uma grave falta de mão de obra.
Enquanto dados do governo mostrem que as contratações na indústria de acomodação e restaurantes estejam aumentando – subindo em 30 mil trabalhadores no ano para 4 milhões em junho – ainda havia uma escassez de 4.21 milhões em 2019, antes da pandemia.
Fonte: Asia Nikkei