Após polêmica, restaurante japonês que proibiu entrada de chineses se desculpa publicamente (ilustrativa/banco de imagens)
Um restaurante em Osaka (província homônima) pediu desculpas após um de seus estabelecimentos ter colocado um aviso na porta proibindo a entrada de turistas chineses porque eles eram “mal-educados”.
O Yakitori Hayashin, popular pelos seus pratos de espetinhos, localizado no distrito de Nishi, teria colocado um aviso em chinês na porta do estabelecimento dizendo que não atendiam clientes chineses.
De acordo com uma tradução feita pelo Dimsum Daily, o aviso dizia, “Muitas pessoas são mal-educadas. Não permitimos clientes chineses em nossa loja. Obrigado pela compreensão. Yakitori Hayashin”.
— FelixChang 台灣獨立建國志願軍 (@FelixCh29980680) May 11, 2025
Nesta semana, a Sasaya Holdings, dona do restaurante de yakitori, publicou uma mensagem em japonês e chinês, abordando o problema e oferecendo um pedido de desculpas.
“Em relação ao nosso restaurante afiliado, o Yakitori Hayashin, a pessoa responsável pelas operações da loja destacou um aviso por vários dias negando a entrada de certos clientes estrangeiros sem a permissão da companhia. Em resposta, nossa empresa removeu o aviso o mais rápido possível”, de acordo com a declaração.
“Gostaríamos de manifestar nossas sinceras desculpas a todos os clientes que foram ofendidos. Todas as nossas lojas sempre operaram com a meta de receber bem todos os clientes, incluindo os do exterior, nos esforçando para oferecer o melhor serviço. Essa política nunca mudará no futuro”.
“Além disso, todos os funcionários de nossa companhia aceitarão humildemente as muitas opiniões valiosas que vocês manifestaram na mídia social e em outras plataformas.
A fim de oferecer serviços mais satisfatórios a todos os clientes que visitarem a loja no futuro, trabalharemos duro para melhorar. Pedimos sinceramente que vocês continuem nos dando suporte e amor no futuro”.
O restaurante de yakitori foi revelado por alguns perfis na mídia social em 10 de maio por ter publicado o aviso rejeitando clientes chineses.
Fonte: The Independent
