Um ano se passou após o início de uma série de terremotos devastadores que atingiram a província de Kumamoto e áreas vizinhas no sudoeste do Japão.
O primeiro terremoto, com magnitude de 6.5 na escala Richter que ocorreu no dia 14 de abril de 2016 e registrou intensidade máxima na escala escala japonesa que vai de 0 a 7, foi seguido por uma série de fortes tremores, incluindo um de magnitude 7.3 no dia 16 de abril.
Desde então, segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA), a região registrou 4.296 terremotos de intensidade 1 ou maior até as 19h de quinta-feira (13), incluindo 2 com intensidade 7, dois com intensidade 6 forte e 3 com intensidade 6 fraco.
A região registrou terremotos de intensidade 1 ou maior cerca de 30 vezes em cada mês deste ano.
Os centro dos terremotos estava a uma profundidade de 10km e a JMA continua pedindo à população que fique atenta, já que que futuros tremores podem ocorrer.
A série de terremotos deixou 225 mortos. Desses, 169 morreram em consequência de razões relacionadas aos tremores, como o longo tempo que passaram nos abrigos.
Os terremotos danificaram ou destruíram cerca de 200.000 casas. Cerca de 47.000 pessoas ainda estão vivendo em unidades temporárias.
Os terremotos também afetaram a infraestrutura de transporte. O tráfego foi proibido em 12 trechos de rodovias e o serviço em alguns segmentos ferroviários continuam suspensos.
Fonte: NHK
Imagem: Mainichi